quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Minhas listas GTD - Parte 1

No feriado de 9 de julho percebi na prática como é bom poder descansar com a certeza de que nenhum trabalho ficou pela metade. O feriado foi na terça-feira e geralmente no escritório onde trabalho a nossa filosofia é não emendar se tiver projetos a entregar. Isso pode parecer ruim, mas não é tanto, considerando que nos feriados o telefone não toca, o trabalho rende e temos a possibilidade de, se o feriado cair na terça, por exemplo, folgar na segunda, ganhando um fim de semana de três dias. Mas, é claro, que todos preferem ter os 4 dias de folga e como disse, o feriado do dia 9 de julho me mostrou como é bom estar com todo o trabalho em dia: ficamos de sábado a terça em casa sem a menor culpa e sem rabicho de projetos para trás, pois tudo estava adiantado e resolvido!
Uma ferramenta que me ajudou demais com isso foi conhecer um pouco a respeito do método GTD, sigla para Getting Things Done, livro escrito por David Allen e traduzido para o português com o título de A Arte de Fazer Acontecer. O método apresentado por Allen é um sistema de gestão que pode ser aplicado tanto à vida profissional como à vida pessoal. A Thaís Godinho, do blog Vida Organizada, escreveu um texto ótimo explicando o funcionamento do método e suas adaptações para a vida, que pode ser lido aqui. Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas acompanho o blog da Thais, expert no assunto, e também os artigos do site da Call Daniel, a única empresa no Brasil com certificação do David Allen e por isso autorizada a dar cursos e treinamentos sobre o método GTD, e através dessas duas fontes tenho aprendido muito sobre como melhorar a minha produtividade em todos os campos da minha vida.
Um dos mandamentos do método é ter uma caixa de entrada, um lugar onde anotar todas as tarefas, idéias, coisas a fazer, projetos, etc. Para isso eu usei um caderno simples, com espiral, que dividi em assuntos com aqueles marcadores de página autoadesivos. Carrego-o sempre comigo e nele escrevo tudo que me vem à cabeça: idéias de presentes, idéias para festas, coisas a fazer, projetos de costura, idéias para o blog... Uma vez por semana faço uma revisão do que está escrito, riscando as tarefas que já foram feita.


Junto com o caderno carrego pequenas fichas que encontrei aqui e que uso para detalhar os projetos que pretendo implementar, listando todas as tarefas que precisam ser realizadas para a sua concretização. Separando as grandes tarefas em trabalhos menores, consigo dominar a sequência de coisas a fazer e posso agrupar o trabalho por lugar onde ele deve ser feito. Por exemplo: se tenho várias fotos prontas para postagens, mas que quero tratar e/ou montar, faço isso de uma vez só quando abro o programa no computador, sem necessariamente estar com o texto do post pronto. Parece besteira, mas isso facilita muito a minha vida!


Essas ferramentas nada mais são do que releituras das boas e velhas listas, com uma roupagem nova e eu aprendi a implementa-las tanto na vida pessoal como na profissional, subdividindo por escrito as minhas tarefas no escritório em tarefas menores, podendo assim visualizas não apenas qual será o próximo passo mas também manter o controle do ponto em que cheguei caso precise parar o trabalho para fazer outra coisa, como atender o telefone, por exemplo.
Ter essas listas, além de todas as vantagens citadas acima, ainda deixa espaço para que meus neurônios trabalhem naquilo que realmente é necessário, sem a obrigação de se cansar tentando lembrar o que há para ser feito. Com essa finalidade, outras listas fazem parte da coleção, listas essas que, para evitar um post quilométrico, serão apresentadas em outro post.



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