quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Encomenda entregue!

Olás!

Há quase um mês mostrei a vocês o meu novo planner. A postagem que fiz rendeu alguns elogios (com os quais fiquei muito, muito feliz!!) e uma encomenda. Trabalhei para conseguir entregar o fichário até o início de agosto e consegui. A padronagem dos tecidos escolhida é a mesma que usei para o primeiro fichário, mas mudei a colocação das estampas nos elementos que compõem a capa. Além disso, ao longo do processo fiz alguns ajustes e aproveitei para acrescentar um porta canetas em elástico que eu não havia feito no meu. O resultado, você confere nas fotos abaixo.

Começamos com uma visão geral da capa. As bolinhas brancas no fundo cinza dão um ar leve a um fichário que também serve para organizar assuntos profissionais...


... e combinam perfeitamente com a estampa geométrica e o cinza mais escuro.


Internamente os bolsos ficaram numa cor única assim como o revestimento interno da lombada e a estampa geométrica trabalha como fundo.


As divisórias são em plástico transparente, compradas na papelaria mesmo. Conhecendo os compromissos e os hobbies da dona do fichário, optei por dez divisórias (cada conjunto é vendido com cinco) que, com suas cores azul, cinza, roxo e rosa dão um caráter mais descontraído à organização.


E finalmente o detalhe do porta canetas na lateral do fichário. 


O fichário ainda ganhou dois mimos adicionais: são duas tiras em papel liso com ilustrações em aquarela inspiradas em imagens do Pinterest que funcionam como marcadores. 



Espero que vocês tenham gostado do trabalho, porque eu adorei fazê-lo! :)

Beijos e até já!

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Acabei de Ler: A Vendedora de Livros

Olás! 

Acabei na semana passada de ler A Vendedora de Livros. Fiquei curiosa quando minha irmã disse que era um livro que andava na bolsa dela porque era tão interessante que ela aproveitava qualquer tempinho para lê-lo. Assim que ela terminou, ele veio para a minha casa e eu também o li num piscar de olhos. 


Começo dizendo que não adianta muito querer comprá-lo em site brasileiros, porque ele está disponível apenas na TAG Inéditos e ele veio na caixinha do mês de Junho para os assinantes. A personagem principal é Kitty Miller, solteira, que dorme num quarto amarelo e é dona de uma pequena livraria junto com sua amiga Frieda e de um gato de nome Aslam. Ou talvez a protagonista seja Katharyn Andersson, dona de casa que dorme num quarto verde malva, mãe de três filhos e bem casada com o arquiteto chamado Lars. Uma vida segue em paralelo com a outra, no mundo dos sonhos, que nem sempre acontecem apenas durante a noite. Às vezes, mesmo durante o dia há momentos em que a nossa heroína parece desligar do mundo real e se transportar para a outra vida. 



Quem está sonhando com quem? Qual é a vida real e qual a vida sonhada? O tempo todo A Vendedora de Livros nos joga de um mundo para outro e até o final não sabemos a resposta a essas perguntas. 

Mais que isso o livro nos leva a pensar sobre as consequências das escolhas que fazemos e é impossível não pensar no efeito borboleta. Aquela velha máxima do "se eu tivesse feito diferente"...


Título: A Vendedora de Livros
Autor: Swanson, Cynthia
Editora: Suma
Ano da edição: 2018
Idioma original: Inglês

Beijos e até já!

PS: Você não conhece a TAG? Não por isso! Você pode descobrir esse fantástico mundo clicando aqui. Se você, como eu, é apaixonado (ou deveria dizer louco) por livros, vai se deliciar!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Bolo de maçã!

Olás! Este post é dedicado especialmente a todos aqueles que curtiram a foto no Facebook e no Instagram quando a postei uns dois meses atrás, a todos aqueles que me pediram a receita e a todos os outros que estão lendo este post 😊. Fiz essa torta de maçãs para um almoço de domingo. Fiquei incumbida de fazer a sobremesa, tinha algumas maçãs enrugadinhas demais para serem comidas cruas e uma receita que eu havia salvado no meu álbum Caderno de Receitas do Pinterest. Como eu queria preparar algo diferente mas que não desse muito trabalho, já que não curto muito aquelas receitas que, apesar do resultado ficar delicioso, precisam passar por mil etapas, pedem o uso de centenas de utensílios, sujam a cozinha e demoram uma eternidade para poderem ser comidas. 
Nessa torta o que dá mais trabalho é fatiar as maçãs. Na foto original da receita tudo era tão perfeito que eu podia tirar uma todo das minhas fatias e postá-las ao lado daquelas com a famosa legenda "expectativa X realidade". Com as maçãs murchinhas usar um fatiador tipo mandolin era impossível então foi na faquinha mesmo. Cada pedacinho saía de um tamanho, de uma espessura e de uma largura. A vozinha interior que dizia "não vai dar certo, láláralálálá" não queria se calar e eu tentei ignorá-la. Deu certo! Quando a torta saiu do forno e mais tarde, quando a desenformei, percebi que perfeccionismo no corte das maçãs é desnecessário: ela fica linda de qualquer maneira!


A foto não faz jus à torta. Foi tirada sob pressão da família que queria atacar logo o primeiro pedaço!

Para encurtar o caminho, transcrevo a receita. Mas vale a pena uma visita ao blog Aqui na Cozinha, da Patty Martins. É recheado de delícias!

BOLO DE MAÇÃ

Ingredientes
3 ovos
1/2 xícara (chá) de óleo
1 xícara (chá) de leite
2 maçãs descascadas e picadas
2 xícaras e 1/2 de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colher (chá) de canela
1 colher (sopa) de fermento em pó

Para a cobertura
3 maçãs descascadas e fatiadas finas
gotas de limão
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Modo de Preparo
Coloque no liquidificador os ovos, o óleo, o leite, as 2 maçãs picadas e o açúcar, bata bem. Em uma tigela coloque a farinha de trigo, a canela e vá acrescentando aos poucos o líquido do liquidificador e mexendo. Por último acrescente o fermento e misture delicadamente. Despeje a massa em uma forma untada e enfarinhada.
Por cima da massa polvilhe um tiquinho de farinha de trigo (veja a foto) e arrume as fatias de maçãs e as passas. Leve ao forno preaquecido no médio (uns 180 graus). Deixe o bolo dourar e espete um palito se sair limpo, o bolo já está bom.
Depois deixe o bolo esfriar para desenformar. Vire o bolo sobre um prato e depois vire novamente em outro prato assim ele ficará com as maçãs para cima.
Polvilhe o açúcar de confeiteiro e sirva.




quinta-feira, 19 de julho de 2018

Novinhos em folha!

Promoção louca na Livraria Cultura só podia dar nisso: 7 livros acrescentados à minha modesta biblioteca. São títulos que eu já queria e cujos preços eu vinha pesquisando há um tempinho até que plim! Recebi um e-mail indicando 50% de desconto na compra de livros. Não tive dúvidas. Fui conferir a lista de desejos e vi que a Livraria Cultura tinha todos os títulos. Foi só clicar e em poucos dias eles chegaram lindos e com cheirinho de tinta fresca! Eles já foram devidamente cadastrados na minha planilha e estão pacientemente aguardando para ser o próximo da lista de lidos e ganhar uma etiquetinha vermelha em sua lombada. 



O Jardim de Cimento. Ian McEwan.

Eu me apaixonei pela forma como o autor escreve depois de ler A Balada de Adam Henri. Seu texto é envolvente e nos leva a questionamentos sobre os nossos hábitos e nossas certezas. Além disso não deixa nada inacabado. O Jardim de Cimento é um livro pequeno, fininho, sobre a história de quatro crianças que, após perder seus pais, fecham-se em seu pequeno mundo e recriam sua própria estrutura familiar. 

Amor & Gelato. Jenna Evans Welch.

Descobri esse livro no Instagram da Editora Intrínseca, que em seu texto dizia que esse é um livro daqueles que não largamos até descobrir como ele termina. Para ajudar a personagem principal vai para a Itália, mais precisamente para a Toscana, com suas paisagens, sua arquitetura e sua comida. Não tinha como não colocá-lo na lista de desejos. 

O inferno somos nós. Leandro Karnal e Monja Coen.

As palavras desses dois autores sempre arejam minha mente e espero que esse livro possa fazer isso. Em alguns sites dá a entender que ele traz respostas, mas eu não quero as respostas, mas as perguntas que Leandro Karnal e Monja COen sabem magistralmente nos propor.

Vamos pensar um pouco? Maurício de Souza e Mário Sergio Cortella

Eu já era fã dos quadrinhos do Maurício e das palavras do Cortella, mas desde que tive a oportunidade de ver os dois de pertinho na Bienal do Livro de São Paulo em 2016 (com direito a autógrafo do Cortella!!!!) a paixão só aumentou. E juntar os dois num único livro foi uma das melhores sacadas do universo editorial, na minha opinião. E o melhor: vou poder apresentar para a minha pequena de 6 anos o lindo mundo do pensar!

Personal Branding. Arthur Bender.

Já tinha ouvido falar em branding mas nunca tinha me aprofundado mais no assunto até que vi um artigo no blog da Bru Fioreti sobre os dez livros que, segundo ela, valiam para uma sessão de coaching e Personal Branding estava entre eles. Como criar uma imagem pessoal marcante é a grande questão desse livro e a maneira como a Bru falou dele me deixou fascinada. 

A Princesa Prometida. William Goldman.

Mais um livro descoberto no Instagram da Intrínseca. Será um livro com final feliz? Não sei, mas pela descrição da editora, o que mais interessa não é o fim, mas todas as páginas que separam o início do fim.

Leonardo da Vinci. Walter Isaacson.

E de novo Instagram! A editora Intrínseca trouxe essa obra no seu stories e não tive como resistir. Um dos maiores gênios da história contados em quase 600 páginas. Não sei se elas dão conta da grandeza de Leonardo, mas certamente vão me trazer a possibilidade de enormes descobertas.

Nesse momento estou com dois livros para terminar e um na lista para começar, então esses lindos aí em cima ainda vão ter que esperar um pouquinho para reaparecer aqui no blog.

Por enquanto, você pode conferir alguns volumes que eu já li clicando na tag Acabei de Ler.

Beijos e até já!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Bora recomeçar?

Segunda metade de 2018 começando, licença maternidade terminando (sim, tem gente nova no pedaço e isso explica em parte o meu sumiço), últimos deias de férias da Lelê e organização é o único caminho para dar conta de tudo. Quem já leu alguns dos posts que eu escrevi, sabe quanto gosto de ter tudo em ordem e de tentar planejar tudo. O planner personalizado que estou montando é um (re)começo e dá um ânimo a mais para deixar tudo do meu jeito. 

Já faz um tempo que estou fazendo a minha própria agenda, criando as páginas, testando, pesquisando, lendo livros sobre Bullet Journal e Planners, e o fichário tem sido uma boa solução, pois além de poder montar páginas de uma agenda, ainda consigo incluir várias listas como dos episódios de séries e filmes que estou assistindo ou que pretendo assistir, lugares que quero visitar, planejamento de eventos como o aniversário da filhota, acompanhamento de projetos e folhas de anotações aleatórias. 




Agora, depois de algumas tentativas como capas em tecido removíveis e capas fofinhas preenchidas com manta acrílica, descobri o vídeo da Ana e resolvi fazer a minha própria capa. Escolhi a cor cinza, mais sóbria, mas com a pitada de leveza dada pelas listras e pelas bolinhas brancas. Além disso a cor combina perfeitamente com as divisórias plásticas que eu já tinha e me dá a liberdade de brincar mais com as cores nas páginas dos dias.






Alguns me chamam de louca e dizem que dá trabalho, que eu poderia comprar uma agenda pronta e blá, blá, blá... mas qual seria a graça? Entendo que para algumas pessoas isso funcionaria e atenderia muito bem às expectativas, mas para mim, nada substitui o orgulho que dá olhar para o trabalho feito :). E inclusive, se de repente, você se interessar, pode me contatar para ter um fichário para chamar de só seu!

Ah! Você quer conferir o que eu já escrevi sobre organização? Então clica aqui e aqui.

Beijos e até já!


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Um Luxo por Semana: Josephine e Louise Café Bistrô

Voltei. Pois é, voltei de novo. Não sei por quanto tempo nem por quantas postagens, mas estou aqui e isso é o que interessa. Muitas coisas boas aconteceram desde o último post, muitos livros lidos, viagens feitas, aulas dadas, projetos entregues e relações bem cultivadas deram bons frutos. Coisas ruins também aconteceram. E é por isso que 2017 é um ano que, se eu pudesse, trancaria 90% dos seus dias num daqueles baús com chaves, colocaria o baú naquele canto esquecido do sótão e nunca mais sequer olharia para ele. Mas como não posso, considero que a melhor parte é que 2017 acabou.
Então vamos lá! 2018 já começa com bons ares e um post Luxo da Semana. Numa bela manhã de sexta-feira recebo uma mensagem da minha irmã dizendo: “Estou a um quarteirão de você. Tem tempo para um café?”. Eram 11 da manhã. Olhei para a tela preta do Autocad aberta em meu computador, com todas as linhas coloridas do projeto e pensei que não seria nada mau escapar uma horinha. Sabia que a consequência disso seria ficar para trabalhar até mais tarde, pois tinha me comprometido a terminar um projeto, mas meu instinto me dizia que valeria a pena. E mais uma vez ele estava certo!

Passar uma hora conversando sobre os mesmos assuntos de sempre poderia não ter nada de extraordinário, mas fazer isso ao vivo, sem a intermediação de Whatsapp, num lugar novo e experimentando novos sabores foi o que mudou tudo. O cenário da conversa chama-se Josephine e Louise Café Bistrô. Um lugar pequeno, delicado, silencioso apesar de estar numa rua extremamente movimentada, com uma trilha sonora invejável de bossa nova, poltronas floridas, sofás vermelhos, reproduções de obras de arte famosas nas paredes e xícaras com bordas douradas.

O cardápio não oferece uma infinidade de opções, o que para muitas pessoas pode ser algo negativo, mas para uma aquariana indecisa como eu é perfeito. Ainda assim pedimos a opinião da garçonete que, simpatia de pessoa, nos aconselhou um café coado, cujo nome, apesar de todos os meus esforços para lembra-lo, se perdeu. Devo ressaltar que sou amante de cafés expressos e que cafés mais leves geralmente não fazem meu coração bater mais forte. Dessa vez dei uma chance e qual não foi a minha surpresa quando a garçonete (deveria ter perguntado o nome dela também) apareceu na nossa mesa com uma balança, um bule de vidro, um coador de acrílico poeticamente transparente e outro bule com água quente. Instalou tudo começou a preparar o café delicadamente do nosso lado.


A bebida que surgiu tinha um tom marrom dourado, muito diferente do encorpado marrom escuro dos cafés aos quais estou habituada. Uma vez terminado o preparo, ela encheu nossas xícaras floridas com a bebida com uma quantidade muito, mas muito superior ao dedinho de expresso que geralmente peço. O resultado foi uma bebida levemente adocicada, que no fundo lembrava o simples café, mas com vários toques aqui inexplicáveis. Para acompanhar o café eu pedi um muffin de blueberry e minha irmã um bolo de limão com frutas vermelhas. Faltam palavras para explicar os sabores desses doces. Delicados? Equilibrados? Surpreendentes? Perfeitos?

Quando fomos até o balcão para pagar surge do nosso lado uma taça imaculada de pannacotta com compota de manga. Adiamos o pagamento e voltamos para a mesa, claro! Mais uma sequência de sensações proporcionada pela sobremesa que não estava no cardápio.



Comecei o texto com o firme propósito de escrever sobre o paladar daquele café e daqueles doces, mas não sei se pela falta de treino de escrita ou se pela impossibilidade de transformar em palavras algo que só pode ser sentido, rendo-me à impossibilidade. Fica aqui a lembrança daquela hora, acompanhada pela promessa de voltar e de repetir a dose. Quem sabe mais uma xícara, mais um prato ou mais uma taça consigam melhorar a minha dificuldade de descrição.


Mas se eu fosse você, não alimentaria a esperança de um texto que conte como é. Iria pessoalmente conferir. Suas papilas gustativas serão certamente mais precisas e mais claras que as minhas palavras!