segunda-feira, 31 de março de 2014

Feliz Aniversário!

Sábado, dia 29 este modesto blog completou um aninho de vida e, sem internet em casa, estou com dois dias de atraso para a publicação desse texto.

Podem achar que o que vou dizer é um tremendo lugar comum, mas estou muito orgulhosa e agradecida! Agradecida a todas as pessoas que me acompanharam, virtualmente ou não, e fizeram valer a pena cada foto tirada e cada palavra digitada. Muitas pessoas dizem que tem um blog mas não se importam com a opinião daqueles que leem... eu não penso assim. Se eu não me importasse não tornaria públicos os meus textos, apenas os escreveria num diário que ficaria guardadinho na gaveta. Para mim a opinião daqueles que estão lendo é importante sim e, como pedido de aniversario, espero que vocês, pessoas queridas, continuem não só me acompanhando, mas também contribuindo com o blog, através de seus comentários. E não estou falando apenas de elogios, que são sempre bem vindos, claro, mas também de criticas e sugestões!

E por falar em elogios, o orgulho fica por conta de todas as vezes que você aí do outro lado me escreveu dizendo que algo no blog foi de grande ajuda. Como é bom saber que pude contribuir mesmo que só um pouquinho!

O balanço desse primeiro ano é positivo, mas não sem ressalvas. Quero me esforçar para escrever mais e publicar todos aqueles posts que já estão listados há um tempo. Além disso estou louca pra implementar mudanças no layout, mas isso pode demorar ainda um pouquinho. 

Por enquanto espero que você continue me acompanhando por mais muitos anos de Vida Precisa!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Esmalte da Semana: Joga Sal Grosso - Risqué

Quando compro alguma coisa nova quero logo usa-la como uma criança que ganha um brinquedo. É assim com utensílios para a cozinha, livros, cadernos, roupas, acessórios e... esmaltes! E para continuar a série dos mais novos integrantes da minha coleção, troquei o vermelho intenso do Sofia pelo branquinho Joga Sal Grosso, da Risqué. Esse esmalte faz parte da coleção Brasil por Risqué - Fé, da qual já mostrei por aqui o meu Amarração para o Amor.

Lembro bem do dia em que estava na perfumaria comprando alguns esmaltes e uma cliente, manicure, comentou que o Joga Sal Grosso era facílimo de aplicar e ficava lindo lindo. Demorou um bom tempo mas mesmo não curtindo muito esmaltes cintilantes, apostei no que ela disse e na última leva de compras ele foi incluso. Mesmo com todos os elogios, ainda fiquei com receio, mas depois da primeira pincelada vi que a moça tinha razão e o investimento valera a pena!



Ele é branco perolado, levemente furta-cor sem ficar chamativo demais. Na hora da aplicação as pinceladas não ficaram marcadas mas atenção: justamente por ser cintilante, qualquer alteração de textura (como um inocente fiapo de algodão invisível aos olhos) parece um defeito enorme e por isso as unhas precisam estar lisinhas e limpinhas para que o resultado seja bom.

Outro inconveniente foi a demora da secagem, porque eu tive que passar três camadas para conseguir a cobertura branquinha prometida pelo vidrinho e então uma bobeira e o esmalte fica marcado.


Apesar de tudo isso, a avaliação desse esmalte é muito positiva e ele ganhou até elogios sorridentes de amigas que me viram com ele nas unhas! Definitivamente, Joga Sal Grosso que atrai sorrisos e boas energias! Alguém aí duvida??

quinta-feira, 27 de março de 2014

O problema das águas de março... e do resto do ano

Dia 22 de março foi o dia mundial da água e fico me perguntando até que ponto a falta de água é normal. Continua fazendo um calor digno de inferno e a chuva que tem caído continua insuficiente para reabastecer os reservatórios, que estão em níveis alarmantes. Mas será que o problema se resume à falta de chuva? Será que simplesmente com um bom volume de água vindo do céu o problema de água vai se resolver?

Há alguns meses - quando ainda não se falava em racionamento por falta de chuvas - mudamos de casa e, logo no primeiro fim de semana ficamos sem abastecimento. O reservatório do nosso bairro é alimentado através de uma outra região da cidade onde a falta de água é corriqueira e acaba atingindo todos os moradores que desta rede dependem. A nossa sorte foi que percebemos que não chegava água da rua antes que acabasse a nossa reserva na caixa d'água e pudemos assim policiar ainda mais nosso consumo. Afinal, além das nossas necessidades temos uma menininha em casa e não podemos ficar de maneira alguma com as torneiras secas.

Conversando com o nosso vizinho, meu marido descobriu que essa situação se repetia quase todos os fins de semana, quando as pessoas estão em casa e a demanda é maior. Para prevenir futuras situações desesperadoras, pedi socorro a minha irmã, que gentilmente me cedeu dois galões de 5 litros de água filtrada, que agora ficam guardados para emergências. Na mesma semana em que isso aconteceu conosco vi uma reportagem na tv que falava justamente dos problemas de abastecimento em varias regiões do país e fiquei me perguntando como isso é possível em pleno século XXI num pais considerado emergente e que se orgulha de sediar a próxima Copa do Mundo e as próximas Olimpíadas. Mais arrepiada fiquei quando lembrei que os romanos construíram aquedutos há mais de dois mil anos que abastecem a cidade de Roma até hoje, sem dispor de toda a tecnologia existente nos dias atuais. Ainda tive que ouvir uma repórter dizer que em alguns bairros do Recife a água chega apenas até o quintal das casas, porque não tem forças para chegar às torneiras internas...

A cidade onde moro, assim como muitas outras, esta situada em cima do Aquífero Guarani, uma reserva de agua enorme. Então o problema aqui, a priori, não é a falta de água, mas sim o abastecimento. É um problema de infraestrutura, de investimentos e, porque não, de boa vontade, que atravessa os anos e não se resume às estações mais secas. Cada vez mais tenho a sensação de que obras de abastecimento e infraestrutura não interessam aos nossos governantes, já que, enterradas, são invisíveis e consequentemente pouco interessantes politicamente. Por isso tenho minhas dúvidas de que, como disse acima, só uma boa chuva vai resolver nossos problemas.

Isso sem falar no desperdício de água nas mangueiras das simpáticas senhoras que insistem em lavar suas calçadas ou nas minas que surgem no meio do asfalto das quais jorram litros de água limpa cujo destino é a boca de lobo mais próxima. Enquanto isso nossas bocas correm o risco de ficar secas como as nossas torneiras...

quinta-feira, 20 de março de 2014

Acabei de Ler: La prima Indagine di Montalbano

Uma das vantagens de dominar vários idiomas é a possibilidade de ler livros que não necessariamente são editados na língua mãe do leitor – ou na língua do país onde ele vive. Esse é meu caso: nasci na Itália e vivi lá até os onze anos. Quando me mudei para o Brasil aprendi a ler, escrever e falar português na escola, mas sem perder o contato com as minhas origens e depois de alguns anos, comecei a dar aulas de italiano e graças a essa atividade consegui não apenas manter o que eu já sabia, mas pude aprofundar o conhecimento formal do idioma. Hoje, exatamente pelo domínio que tenho tanto do português como do italiano, consigo falar, escrever e ler praticamente com a mesma facilidade nos dois.

Além disso as aulas me levaram a conhecer pessoas que assim como eu vieram de lá e trouxeram consigo um montão de livros interessantes e/ou trazem mais um tanto todas as vezes que retornam à terrinha.

Não fossem as aulas que dei e ainda dou, não teria tido a oportunidade de conhecer obras que ainda não são traduzidas para o português, como La prima indagine di Montalbano, de Andrea Camilleri.



Montalbano é um delegado de polícia perspicaz, pronto a resolver todos os casos com a dedicação e a garra típica dos sicilianos, que de tão interessante saiu das páginas dos livros e se tornou protagonista de uma série televisiva exibida pela RAI. Se bater a curiosidade, aqui está a página da série.

No livro, apesar do título ser “A primeira investigação de Montalbano”, o autor apresenta três estórias que retratam o comecinho da carreira do nosso herói através de três casos diferentes. São contos que envolvem mistério mas que, ao contrário de tantos outros do mesmo autor, não envolvem assassinatos de pessoas. No primeiro o ponto central é uma estranha matança de animais, que começa com um peixe e chega a um elefante. No segundo o personagem central é uma moça misteriosa que está supostamente envolvida com a máfia e no terceiro o caso a ser resolvido é o do sequestro – e da libertação - de uma menininha. Os três contos equilibram as doses certas de mistério, de tensão, de comédia – com as tiradas mal humoradas do delegado, que sofre de uma gastrite-crônica-quase-úlcera – e até de romance, ingredientes presentes em todos os trabalhos de Camilleri. Não vou me aprofundar porque corro o risco de dizer o que acontece no final...

Outra característica da literatura deste autor é o idioma: os contos se passam na região da Sicília e, apesar da maior parte do livro ser em italiano, os diálogos são escritos em dialeto siciliano, conferindo ainda mais realismo aos seus personagens e tornando a leitura mais árdua mesmo para quem domina o italiano, mas justamente por isso mais divertida (pelo menos na minha opinião).


Sei que para quem está lendo pode ser difícil ter acesso a essas obras, mas se tiverem oportunidade – e se souberem ler em italiano – se joguem na leitura. Não vão se arrepender!!

terça-feira, 18 de março de 2014

Homenagem ao meu Dia do Consumidor

Dia 15 de março foi Dia do Consumidor e, apesar de termos no Brasil um dos melhores Códigos de Defesa e de termos conseguido graças ao trabalho do Procon e de sites de denúncia, uma série de avanços no que se refere ao desrespeito, ainda não há melhor lei que a atenção dos consumidores na hora de adquirir um produto. E estou dizendo isso por experiência própria.

Que as empresas de telefonia móvel no Brasil não sejam o suprassumo da qualidade isso todos aqueles que possuem um celular sabem. Também não é novidade que para “fidelizar” os consumidores, as mesmas lançam mão de uma série de artifícios, que vão de tarifas supostamente promocionais a aparelhos gratuitos. Pois há algumas semanas me ligaram de uma das lojas autorizadas da operadora do meu celular me oferecendo um aparelho grátis ou outros aparelhos com desconto.

O celular do meu marido quebrou e então sábado, dia 15, Dia do Consumidor, fomos até a loja para conferir a tal oferta. Chegando lá não havia aparelhos de graça, mas apenas a possibilidade de conseguir um desconto na compra de um graças ao meu programa de pontos. Marido viu um celular bem simples, sem muitos recursos, que atendia muito bem as necessidades dele e com um preço de aproximadamente R$ 120,00. O valor não é dos melhores, mas com o desconto que eu conseguiria resgatando meus pontinhos, ele cairia para R$ 60,00. Resolvemos levar o aparelho e então, quando a atendente começou a fazer o procedimento, ela me explicou quais eram as condições: com o resgate do aparelho eu assinaria um contrato por mais um ano com a operadora (até aí nenhuma novidade) e eu continuaria pagando R$ 35,00 (valor fixo que eu já pago hoje e que é revertido em créditos para ligações ou mensagens e que acumula quando não utilizado totalmente) MAS passaria a poder utilizar apenas R$ 29,90 em créditos, pois a diferença de R$ 5,10 ficaria para o uso da internet via celular. Detalhe: eu passo o dia inteiro trabalhando no computador e NÃO ACESSO a internet através do meu celular. Tentei explicar isso para a moça, mas ela disse que essa regra valeria para todos os novos planos e que eu só continuaria podendo usar todos os R$ 35,00 se eu não resgatasse o telefone. Antes que ela pudesse mudar de tela, fiz algumas rápidas considerações em voz alta:

  • Como não uso a internet, eu perderia com o novo plano R$ 5,10 por mês, o que em um ano dá R$ 61,20
  • Eu uso geralmente todos os créditos no mês, sobrando algo tipo R$ 1 ou 2 para o mês seguinte e com o novo plano eu seria obrigada a carregar mais R$ 5,00 de créditos todos os meses, o que em um ano dá R$ 60,00
  • A soma do que eu perderia com o novo plano é de R$ 121,20.
  • A esse valor devem ser somados mais R$ 60,00 aproximadamente que eu pagaria no celular novo.

Conclusão: o aparelho para o qual supostamente a empresa está me dando um desconto sairia, na minha situação, a bagatela de R$ 181,20.

Peguei meus documentos de volta, agradeci a gentil moça e saí da loja perguntando ao meu marido que raio de promoção era aquela onde eu sairia perdendo, já que nem possibilidade de escolha do serviço a empresa me dava?

A resposta dele foi: “Você pensa a respeito do que eles dizem e analisa as informações que eles dão, mas infelizmente muitas pessoas não fazem isso e ficam cegas e surdas ao ouvirem a palavra promoção". É triste, mas o que ele disse é verdade, pois muitas vezes vejo gente até bem informada cair nesse tipo de conversa.

Quem me acompanha no blog e pessoalmente sabe que sou a primeira a fazer propaganda de um estabelecimento que eu gostei, mas também falo dos lugares que me desagradaram, pois acho fatos como o que relatei uma enorme falta de respeito das empresas. Cada vez mais acredito que uma possibilidade da situação melhorar está na consciência dos consumidores na hora de comprar. É imprescindível analisar, avaliar, fazer contas e comparar preços, serviços, produtos e qualidade e, se for o caso, dar meia volta e sair do estabelecimento sem levar nada. E até denunciar para o Procon se o abuso foi demais. Quero ver se as empresas vão ficar de braços cruzados quando as vendas despencarem ou as intervenções do Procon chegarem a números estratosféricos!


segunda-feira, 17 de março de 2014

Aconteceu em Fevereiro...

Fevereiro foi um mês de poucos acontecimentos para quebrar a rotina casa-trabalho-casa e consequentemente poucas imagens registradas, mas ainda assim, vale a pena ser lembrado, mesmo que num post bem atrasado!

Em fevereiro...

... começou o segundo ano letivo da minha filhota. Meu marido e eu fizemos questão de leva-la para a escola cedo, logo aos 7 meses primeiro porque não há na família crianças da idade dela com as quais ela possa brincar e conviver, segundo porque acreditamos que a escola ajuda e muito no desenvolvimento dos pequenos em vários aspectos. Por isso, apesar dela estar apenas na Fase 2, faço questão de falar em aulas. Diferente do que muitas pessoas pensam, as crianças não ficam na creche apenas para serem cuidadas. Existe todo um projeto pedagógico desenvolvido pelo grupo de professoras em sala, que envolve atividades como leitura de estórias, músicas, filmes, brincadeiras, que ajudam as crianças a desenvolver a parte motora e o raciocínio. Quase chorei outro dia, vendo minha filha sentadinha no chão da sala, olhando para a tv e fazendo a coreografia da música “Meu pintinho amarelinho” com as mãozinhas, movimentos esses que aprendeu na escola. Isso sem falar na relação com os coleguinhas – que ela adora - e na importância da convivência dela com outras pessoas que não os familiares. É gritante o desenvolvimento que a minha pequena teve desde seu primeiro dia na escola e sou muito grata a toda a equipe da CEMEI por isso.

... consegui finalmente fazer uma visita aos queridos Juliana e Marcio e conhecer a pequena Manuela. Estávamos nos devendo uma visita, já que não nos víamos desde que saí em licença maternidade em junho de 2012. Um tempão né? Pois é... Foi um café da tarde delicioso na casa deles, com conversas “de mãe pra mãe” e muitos sorrisos, além de vários “não mexa”, “não suba na escada”, “ali é perigoso”.... Coisas de quem leva uma pequena exploradora para uma casa que ela não conhece. Mas marquei bobeira: não tiramos nem uma fotinha sequer para a posteridade. Fica para a próxima.

... terminei de ler o livro “Lola e o Garoto da Casa ao Lado” de Stephanie Perkins, a mesma autora de “Anna e o Beijo Francês”. Em breve vou postar a resenha do livro!












... assisti à terceira temporada inteira de How I Met Your Mother. Falei do meu vício pela série aqui e, como podem ver, não pretendo me curar tão cedo. Ainda faltam 6 temporadas, o que dá aproximadamente 120 episódios, mas com a média de episódios assistidos por mês superando as expectativas logo logo posto um texto falando da série como um todo.

... minhas plantinhas resolveram me presentear! Depois de três meses de casa nova e apesar de muita seca e de um certo relapso por parte da pessoa que deveria cuidar delas (eu), flores e frutos finalmente voltaram a aparecer e consegui fotografa-los! Inspiração para gastar um pouco mais de tempo cuidando delas!





















... fomos, eu, marido e filhota, passear na pequena Ribeirão Bonito, junto com meus sogros e minha cunhada. A cidade é pequena e não conseguimos ver muita coisa, mas almoçamos num restaurante (cujo nome não lembro) com uma comidinha caseira deliciosa e aproveitamos para ir até o Morro Bom Jesus, principal ponto turístico da cidade. Lá é possível visitar a Capela de Nossa Senhora Aparecida e desfrutar de uma vista linda da cidade! Além disso o caminho para chegar até lá em cima é uma atração a parte: com seu piso em pedras é extremamente escorregadio quando molhado e por isso a visitação é proibida nos dias de chuva.


E o seu fevereiro? Como foi?

quarta-feira, 12 de março de 2014

Acabei de Ler: O Garoto da Casa ao Lado – Meg Cabot

Assim como o blog, as leituras andavam abandonadas e confesso que já li este livro faz um tempinho, mas só agora consegui escrever sobre ele.

Comprei O Garoto da Casa ao Lado na minha ida ao sebo, lembram? Achei a capa engraçadinha, não li a orelha antes de decidir compra-lo nem criei expectativas quanto à qualidade de seu conteúdo. Simplesmente coloquei-o na pilha daqueles que eu levaria para casa e pronto. E meu instinto, mais uma vez, jogou a meu favor!


FICHA TÉCNICA


Título: O Garoto da Casa ao Lado
Autor: Cabot, Meg
Editora: Record
Ano da edição: 2004
Idioma original: Inglês
Prêmios: -











É, como está escrito na contra-capa, a melhor comédia romântica que leio desde O Diário de Bridget Jones. É todo escrito em forma de e-mails, numa linguagem que no começo causa estranhamento e uma certa dificuldade em entender quem tá falando o que pra quem. Mas logo logo o leitor se acostuma e esse jogo de troca de mensagens fica super divertido. O livro traz romance, suspense e comédia, ambientado em Nova Yorque com um montão de personagens interessantes: ela, a amiga dela, o noivo da amiga dela, os colegas de trabalho dela, o chefe dela, o pessoal do RH, ele, o irmão dele, a cunhada, as sobrinhas gêmeas e o baby que ainda não nasceu, a avó, o fotógrafo, a modelo, o agente do fotógrafo, o cachorro, os gatos, a tia em coma, o policial, todos personagens cujos nomes prefiro não citar para não estragar as surpresas nem tirar a graça de entender quem é quem nas mensagens. Pode parecer muita gente para um único livro, mas é essa confusão toda que arranca boas risadas e dá uma vontade imensa de não largar o livro. Não é um exemplar dos mais fininhos, mas com essas qualidades todas, é rapidinho de ler.

A diagramação é diferente daquela a que estamos acostumados, justamente por conta da cara de e-mails, com cabeçalho onde estão “De:”, “Para:” e “Assunto:” e um texto todo escrito através das mensagens que os personagens trocam entre si. Só não há mensagens da tia em coma, do baby que ainda não nasceu, do cachorro e dos gatos, por motivos óbvios. Todos os outros personagens, alguns mais outros menos, participam da estória com seus recados.

Gostei tanto do livro que literalmente empurrei-o para a minha irmã e estou ansiosamente aguardando a opinião dela que, mais louca que eu, deve ter a leitura de uns dez livros em andamento, todos devidamente empilhados no criado-mudo ao lado da cama.

Mas nem só de elogios o livro precisa: o que me incomodou muito nele foi o tipo de papel usado para a impressão: sulfite liso, branco e grosso, que deu ao livro uma cara de impressão feita em casa. Não sei até que ponto isso foi intencional, mas não me agradou nem um pouco. Sem contar que o livro pesa uma tonelada por causa desse papel, o que não facilita nem um pouco a leitura na cama com os braços suspensos. Fica a dica, editora ;)




sexta-feira, 7 de março de 2014

Esmalte da Semana: Sofia - Ísis Valverde para Impala

O esmalte da semana é mais um dos recém adquiridos que mostrei aqui. Dessa vez, depois de um rosinha nude, escolhi um vermelho vibrante, o Sofia, da linha Isis Valverde para a Impala.

Adorei a ideia de dar nomes de mulheres aos esmaltes da linha, que você pode conferir na página da marca, afinal acho esmalte uma das coisas mais femininas que existem, mas de todos o nome que para mim melhor representa sua cor é o Sofia. Não sei exatamente porque. Talvez porque me remeta à imagem da divina Sophia Loren, deusa do cinema italiano, com seu corpo cheio de curvas e seus olhos cheios de força. Qual melhor cor senão o vermelho intenso e puro? Pois exatamente essa a tonalidade desse esmalte: um vermelho que se explica por si só, sem muitas nuances de rosas ou laranjas, apenas vermelho. Na unha ele fica simplesmente perfeito, lindo e feminino como poucos.



Confesso que passei a semana pesquisando a tal da esmaltação americana, que havia visto há um tempo nas minhas andanças pela internet e por acaso acabei reencontrando num blog esses dias. Pelos tutoriais parecia um processo sem muitas complicações, onde o mais difícil era passar esmalte da maneira correta e sem fazer muita lambança, deixando toda a facilidade para o processo de limpeza das bordinhas com um pincel chanfrado embebido em removedor.

Então resolvi testar achando que o Sofia seria perfeito e que eu tiraria de letra... Ah tá! Não sei se usei um pincel macio demais, se o removedor que uso não é bom o suficiente ou se qualquer outra coisa. Sei que passar o esmalte começando do centro da unha para as bordas sem melecar a cutícula foi muito, mas muito mais fácil do que eu imaginava, mesmo com a mão esquerda (que tem vontade própria na maioria das vezes) e sei também que ao passar o pincel conseguia remover algumas gotículas de tinta da pele, mas nem de longe consegui dar aquele acabamento curvo perfeito mostrado nas fotos. O Sofia facilitou um bocado minha vida: o pincel do tamanho certo, como todos os esmaltes da Impala, e a pigmentação na intensidade correta fizeram com que duas camadas não muito espessas fossem suficientes para dar uma ótima cobertura. A remoção, como disse, não foi difícil, mas acabei apelando para a dupla palito-e-algodão para terminar o serviço e a pele ficou limpinha, sem a menor sombra daquele borrado rosado que muitos esmaltes vermelhos acabam deixando.

Além de todas as qualidades do esmalte, vale mencionar também a cara do vidrinho: com linhas mais retas mas ainda remetendo ao design da Impala, ganha destaque por sua tampa preta e pelo rótulo, em preto e branco. Nada de extravagante ou extremamente fora do comum, mas diferente na medida certa para chamar a atenção na prateleira e dar destaque ao seu conteúdo.


Ai que vontade de comprar o resto da coleção! Será que vale a pena como esse valeu?