sexta-feira, 24 de maio de 2013

Viciei.

Meu nome é Nora. Comecei com o vício há mais ou menos dois meses. Uma amiga me ofereceu, dizendo que era sen-sa-cio-nal. Me deu 22 logo de cara. Disse que era só a primeira leva, mas que ela tinha muito mais no escritório dela. No começo achei bobagem, achei que não ia virar muita coisa. É sempre assim. Só que viciei, de verdade. Agora não consigo mais ficar sem: é bom demais, é realmente sensacional. Fazem rir, corar, fazer cara feia... Já foram 17 e, com medo de ficar sem, pedi mais à minha amiga. Ela me deu mais uns 30.

Nesse momento estou aqui, depois de mais um e confesso: estou viciada nos episódios de How I Met Your Mother! Eu já gostava de seriados, mas esse é demais! Ted Mosby, o personagem principal, é também narrador  que,  no primeiro episódio, prometeu  a seus filhos como conheceu a mãe deles. Para isso ele começa a narrar um monte de coisas - às vezes engraçadas e às vezes não - que aconteceram com ele e seus amigos Robin  Shcherbatsky (a jornalista linda), Barney Stinson (o conquistador que só usa ternos), Marshal Eriksen (o colega de apartamento de Ted) e sua noiva Lily Aldrin (a fofa professora de jardim-de-infância).




É genial. Você se apaixona pelos personagens logo no primeiro episódio e quando percebe, sente até saudade deles quando passa alguns dias sem vê-los. É muito engraçado, de um jeito inteligente, sem aquelas babaquices forçadas nem apelações sexuais baratas que ultimamente tenho visto muito (infelizmente) em seriados de TV paga.

A primeira temporada do seriado é de 2005, já estamos na 8ª e torço para que aconteça a 9ª, a 10ª...
Como ele conheceu a mãe das crianças? Não sei ainda. Afinal eu ainda estou na 1ª temporada! E mesmo que eu soubesse, vou fazer exatamente como a minha amiga fez comigo e não vou contar mais nada. Assista e se deixe viciar!

PS: A imagem eu tirei daqui

terça-feira, 21 de maio de 2013

Acabei de Ler: Amanhã você vai entender.

Sou apaixonada por livros. Louca por livros. Viciada. Não vivo sem. Adoro passar horas em livrarias, mas como não tem me sobrado muito tempo para alimentar esse vício, me contento (licença poética de posição de pronome) com as compras on-line, que trazem de brinde aquele sentimento bom de expectativa que chega antes do pacote. 
Dia desses me deu uma dessas vontades loucas de comprar livros. E queria livros gostosos de ler, que me transportassem para lugares legais, com sentimentos bons, com personagens que me fizessem sorrir. Não queria romances épicos, não queria best-sellers da moda. Queria algo mais leve. E queria indicações, porque se tem uma coisa que me deixa frustrada é não gostar de um livro que estou lendo. Então me lembrei de um lugar onde eu podia encontrar essas indicações e fui passear no A Series of Serendipity. Achei uma lista (bem grande) de livros como esses que eu queria. Anotei o título de alguns e lá fui eu para as lojas virtuais. 
Quando as minhas caixas finalmente chegaram, veio a dúvida: qual ler primeiro? Ao acaso escolhi Amanhã você vai entender e não me arrependi: livro gostoso de ler, que me transportou para lugares legais, com sentimentos bons, com personagens que me fizeram sorrir.


A autora Rebecca Stead deu vida a Miranda, uma menina de 12 anos que começa a receber estranhos bilhetes de alguém desconhecido e se vê envolvida num mistério que ela deve desvendar para salvar a vida de seu melhor amigo e do misterioso autor dos recados. Podia ser um livro só para adolescentes, mas não é. É um livro com adolescentes, que fala sobre amizade, lealdade, companheirismo e... Teoria da Relatividade! Daqueles livros que, se você passar da primeira página,  não vai querer parar de ler até terminar.

sábado, 18 de maio de 2013

Dia das mães


O dia das mães – o oficial – acabou de passar. O meu primeiro dia das mães. Fico repetindo essa frase para me acostumar mas ainda soa estranho e sinto borboletas na barriga ao relê-la. E uma revoada de milhares de borboletas aconteceu no meu estômago quando recebi da minha pequena o primeiro trabalhinho vindo da creche. A impressão da mãozinha na capa, com flores nas pontas dos seus dedinhos gordinhos e a ponta dos mesmos dedinhos gordinhos assinando a poesia na primeira página do caderno. Claro que não aguentei e me acabei de chorar.

Além de lindo, o presente é útil, sobretudo para alguém que adora escrever, como eu. E por falar em presentes de dia das mães úteis, ganhei do maridoco um presente que há tempo eu estava namorando: um tablet (!!!). Lindo, com um estojo prático que além de protege-lo, traz um tecladinho que o transforma em um quase Netbook. Branco. Chiquérrimo.

Pode haver presentes melhores? Só o montão de beijos que ganhei logo cedo nesse domingo ensolarado! 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A roda da vida não para de girar

Trabalho, amigos, amor, filhos, lazer, finanças, espiritualidade, saúde, blog, aparência, fome, sono, etc., etc. tudo ao mesmo tempo e agora: assim gira a roda da vida. Ela gira como um disco de vinil que para poder tocar a música precisa estar em movimento, às vezes riscado, mas em movimento. Se colocarmos o dedo num ponto do disco, ele para de girar e assim para de tocar a música. Por mais que a gente queira, não se pode pretender que uma parte do disco fique parada enquanto outra(s) continuam girando e assim também funciona com a vida. Há momentos em que tudo que queremos é poder dar um pause, de modo a poder resolver os problemas acumulados sem que outros compromissos, tarefas e responsabilidades se amontoem sobre nossas cabeças.  Infelizmente a coisa não é tão simples assim: nossos filhos não têm botão liga/desliga que pode ser pressionado porque temos uma faxina a fazer, nossa saúde não pode esperar que o trabalho esteja entregue para receber os cuidados necessários... Somos hoje seres - homens e mulheres - multitarefas. Desempenhamos vários papéis ao mesmo tempo e para isso criamos mecanismos e rotinas para que cada personagem entre em cena no momento certo. 
Quando tudo está bem, é relativamente fácil manter o equilíbrio e a rotina, mas quando alguma coisa ruim acontece temos a sensação de que está tudo desmoronando, como num dominó. E então percebemos a falta de um plano B, da capacidade de reorganização e até de calma e lucidez para pensar e resolver os problemas. Eu, além de todas essas coisas, também percebi o quanto de cada aspecto da minha vida ando procrastinando e quanto prejuízo isso me trouxe. 
Com a filosofia do "ah, tenho tempo ainda", fui deixando as coisas para depois, resolvendo-as mais demoradamente que o necessário, me dedicando pela metade a cada tarefa e consequentemente executando-a no dobro do tempo. Aí algo acontece: um probleminha de saúde na família. Nada absurdamente grave, mas a prioridade e a urgência passam a ser uma só: cuidar de quem necessita. É o certo. Tudo se resolveu da melhor forma possível e o que tinha de ser curado, curado foi. Mas agora que o furacão passou, que a poeira abaixa, percebo a bagunça que ficou no resto, o trabalho acumulado, as tarefas não cumpridas, os prazos estourados e o caos instalado. Vamos arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo, penso comigo. E me prometo não mais deixar para depois o que posso fazer agora. Afinal, a roda continua girando, como diz a música, "apesar de você, lalaialalaiá..."