sexta-feira, 30 de maio de 2014

Esmalte(s) da Semana: Ploc e Glitter Prata - Impala e Colorama

Olás!

Mais uma vez aparece por aqui uma dupla de esmaltes lindos! Estou falando do Ploc e do Glitter Prata, que formaram uma combinação que ganhou vários elogios!



O Ploc é um roxo levemente acinzentado maravilhoso da coleção Impala Fun. Comprei ele há um tempo e sua foto apareceu por aqui neste post, quando falei de um monte de esmaltes que havia comprado. Finalmente consigo mostrar este, que daquelas cores, é uma das minhas preferidas. Quem já me acompanha por aqui sabe que sou fã da Impala pela qualidade dos seus esmaltes e pelo formato dos seus pincéis. Mais uma vez ela não me decepcionou, pois o Ploc é fácil de aplicar, se espalha de maneira uniforme na unha sem ficar todo riscado, é bem pigmentado, dando uma boa cobertura já na primeira camada e fácil de limpar.


Para dar a ele um pouco mais de brilho, usei o Glitter Prata, da Colorama. Eu jurava que já havia falado dele para vocês mas me enganei. Então aqui está, para fazer justiça a um dos melhores esmaltes com glitter que já usei. Ele tem uma base transparente e as partículas prateadas são bem pequenas e muito brilhantes. Já apliquei ele com o próprio pincel (juro que vou mostra-lo em breve) e o resultado foi muito bom, sem falhas. Desta vez testei a técnica do ombré nails só na ponta, usando uma esponjinha, e consegui esse efeito de esfumado da ponta para o centro da unha, facilitado pelo fato do glitter ser bem pequeno. 


E mais uma vantagem: os dois esmaltes ainda estão a venda, ao contrário do Ouro Nude, mostrado no último Esmalte da Semana, que, segundo informações da própria Risqué, não está mais sendo fabricado e não há nada parecido oferecido pela marca. L



 
 Então, se você não quiser ficar sem, melhor correr e garantir os seus vidrinhos. Nunca se sabe quando um esmalte, mesmo que lindo, vai sair de linha!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Bolo de café!

Olás!

Neste post, quando falei da compra da batedeira nova, eu falei que marido havia deixado claro que era para eu usar a nova aquisição, certo? Pois bem, agora toda semana tenho que fazer um bolinho e quando procuro uma receita ele tem que usar batedeira. Aí encontrei, mais uma vez no livro Bolo de Avó, um que além da batedeira leva café, um dos meus vícios, e pronto: corri para a cozinha!

Pra variar eu não tinha todos os ingredientes e tive que abrir mão das nozes e ele não ficou crocante como o nome da receita, mas não foi isso que me deu uma sensaçãozinha de medo. Ao contrário de outras receitas, esse leva os ovos inteiros e não as claras em neve e com isso a massa fica bem espessa, daquelas que deve ser ajeitada na forma com uma espátula pois não se acomoda sozinha. Confesso que fiquei ao final do preparo fui conferir no livro se não tinha me esquecido de nada e com receio dele não dar certo. Mesmo assim ele ficou uma delícia, leve, perfumado, sem ser doce demais e com um sabor suave de café que deu um toque todo especial.

Com a desculpa de fazer um acompanhamento para o bolo, aproveitei a batedeira na pia para fazer um chantilly macio, que veio acompanhando a fatia no prato polvilhada com chocolate. Não testei, mas acho que uma calda de chocolate ou uma bola de sorvete também vão bem. Se você fizer, me conta?


BOLO DE CAFÉ CROCANTE
(transcrevo a receita original, indicando as adaptações que fiz)

Ingredientes
1 tablete de manteiga em temperatura ambiente (200g)
1 e ½ xícara (chá) de açúcar mascavo
3 ovos
¾ de xícara de café bem forte
1 colher (sobremesa) de essência de baunilha
1 pitada de sal
2 e ½ xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícaras (chá) de nozes picadas (eu não coloquei)
1 xícara (chá) de açúcar refinado (eu não coloquei)

Modo de preparo
Bata na batedeira a manteiga com o açúcar mascavo. Adicione os ovos e bata até formar um creme claro. Junte o café, a baunilha, o sal, a farinha de trigo e o fermento. Misture bem. Coloque em uma assadeira untada e enfarinhada. Espalhe as nozes por cima da massa e leve ao forno preaquecido em temperatura média por 40 minutos. Espere amornar e polvilhe o açúcar sobre o bolo.

PS: O livro não indica uma dimensão de forma para essa receita e eu optei por usar uma assadeira retangular e o bolo ficou baixinho. E talvez por isso ele demorou apenas 25 minutos para assar e não os 40 indicados pelo livro. Por isso, fique de olho!

PS2: A foto não faz justiça à cor do bolo, pois foi tirada à noite, com a deliciosa iluminação fluorescente da minha cozinha...




segunda-feira, 26 de maio de 2014

Acabei de Ler: Fiquei com o seu número

UAU. Essa é a única palavra que, para mim, consegue resumir o conteúdo de Fiquei com o seu número, de Sophie Kinsella. Para quem não a conhece, Sophie é autora de livros como O segredo de Emma Corrigan, Samantha Sweet executiva do lar e da série Becky Bloom, dos quais já li Delírios de consumo na 5ª Avenida e A lista de casamento de Becky Bloom, todos livros engraçados, de leitura leve e descontraída e que pesaram bastante na decisão da compra de Fiquei com o seu número.



Só que logo nas primeiras páginas achei que tinha me enganado : a estória de Poppy começa poucas semanas antes de seu casamento, com a perda de seu anel de noivado (de esmeralda, “na família há gerações”), com o roubo de seu celular (cujo número ela havia dado a todos aqueles que poderiam de alguma forma ajudar a encontrar o anel) e com o resgate de um celular de uma lata de lixo. Esse aparelho resgatado é corporativo e deveria ser utilizado pela assistente de um dos gerentes de uma grande empresa para filtrar e encaminhar a este mensagens e e-mails importantes. Poppy resolve pegar o celular emprestado por apenas alguns dias, mas a protagonista mal podia imaginar (eu também não) que ela se envolveria até em uma conspiração para acabar com a reputação do fundador da empresa à qual o celular pertencia.


E mal podia eu imaginar como um livro que me deu desespero nas primeiras páginas, poderia se tornar tão profundo e engraçado. Vários personagens pontuam os capítulos, mas é em torno de Poppy e Sam – o empresário – que quase tudo acontece. Poppy é uma fisioterapeuta inglesa à voltas com os preparativos de seu casamento, com sogros intelectuais e insuportáveis, um noivo aparentemente perfeito, uma amiga legal, outra nem tanto e uma cerimonialista folgada. Sam é um empresário superultramega ocupado, grosso, estúpido e, na opinião de Poppy, infeliz.

As páginas vão passando e lições de vida começam a surgir através de situações que tiram os personagens da zona de conforto e que vão mostrando quão diferentes as leituras da lida podem ser. Não certas ou erradas. Simplesmente diferentes.


Como o livro termina? Não posso contar o que está nas últimas páginas, mas posso garantir que se você resolver lê-lo, no final certamente haverá um sorriso estampado no seu rosto!



Sobre a autora
Madeleine Wickham, ou Sophie Kinsella, nasceu em 12 de dezembro de 1969 em Londres. Antes de escrever livros voltados predominantemente para o público feminino (como Fiquei com o seu número e todos os outros que já citei), ela era jornalista de economia, como sua personagem Becky. Para quem quiser saber mais sobre ela, podem encontrar mais no Facebook e em seu site

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Porque capricho e damascos nunca são demais!

Olás!

Vocês não sabiam, mas eu tenho uma wishlist, ou lista de desejos, devidamente anotada no caderninho para o caso de alguém se oferecer para me dar um presente e não estar na dúvida sobre o que eu gostaria de receber... (#ficaadica)

Pois nesse fim de semana a lista ficou menor em 2 itens desejados há, tipo, anos: uma batedeira planetária e uma forma para bolo com furo no meio decorada. Quando cheguei na loja, onde eu havia ido para comprar um pijama e uma capa para colchão, vi a promoção e fiquei balançada. Nesse momento o apoio do marido foi fundamental para a decisão de levar os itens para casa. A batedeira planetária é um daquele eletrodomésticos que para muitos pode ser considerado um exagero mas que quem gosta de cozinhar e já usou não vê mais graça em usar o modelo mais simples, como eu, por exemplo. Quanto à forma de bolo, eu já tenho uma comum, de alumínio, lisas, daquelas compradas em supermercado, que desempenha seu papel muito bem, obrigada. Mas para mim beleza e capricho nunca são demais e nada melhor do que transformar um simples bolinho em um bolo vestido para festa com uma forma como essa!

Marido, como já disse, apoiou as minhas aquisições, mas não sem antes aplicar o teste básico:

“Você vai usar?”
“Vou.”
“Hoje?”
“Hoje”.



E então TIVE que fazer um bolo. Um bolo de batedeira que pudesse ir para uma forma com furo no meio. Procurei nos meus livros, encontrei muitas receitas mas eu não tinha a maioria dos ingredientes em casa e já estava me rendendo ao fato de que ou eu sairia para ir ao mercado ou ficaria sem bolo, ouvindo o marido cobrar semanas a fio o que eu havia prometido na loja. Foi então que encontei uma receita de Bolo de Damasco no livro Bolo de Avó. A receita pedia batedeira, tinha cara de poder ser feito em forma de buraco e.... eu tinha apenas um quarto de xícara de damascos e não tinha conhaque. O que fazer? Desistir? Nem pensar! Arrisquei então com passas brancas junto com um punhadinho de damascos picadinhos que estavam perdidos no fundo da minha geladeira e o conhaque foi substituído por mais leite.

O resultado está aqui: um bolo fofo, cheiroso, gostoso e bonito!! Com direito a elogio do marido: “Se eu soubesse que ia fica tão bom teria levado você para comprar a batedeira antes!”.




BOLO DE DAMASCO
(transcrevo a receita original, indicando as adaptações que fiz)

Ingredientes
4 ovos
2 xícaras (chá) açúcar  
4 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de amido de milho
1 xícara (chá) leite
½ xícara (chá) de conhaque (eu substituí por leite)
½ colher (sopa) de canela em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 xícara (chá) de damascos secos picados (eu substituí em parte por uva passa branca)

Modo de preparo
Bata na batedeira as gemas, o açúcar, a manteiga até formar um creme. Acrescente a farinha de trigo, o amido de milho, o leite, o conhaque, a canela e bata por 2 minutos, Misture o fermento e os damascos. Bata as claras em neve e incorpore, delicadamente, à massa. Passe para uma forma untada e enfarinhada e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média por 40 minutos. Espere amornar e desenforme. Para aumentar a firula, eu cobri com açúcar de confeiteiro.


PS: O bolo pode tranquilamente ser feito com a batedeira comum e numa forma retangular. É que no meu caso as ferramentas acrescentaram o ingrediente empolgação ao preparo!
PS2: Nota mental - Dobrar a quantidade de frutas da próxima vez.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Esmalte(s) da Semana: Ouro Nude e Granulado Rosé - Risqué

Olás!

Essa semana deu uma vontade de usar um esmalte neutro e fui logo buscar um que eu tenho há um bom tempo mas do qual nunca falei aqui: o Ouro Nude, da Risqué. Vou falar dele aqui mesmo sem saber se ele ainda está sendo vendido: se estiver, aconselho a compra; se não estiver, peço por favor à Risqué que reveja a lista de cores disponíveis no mercado e recoloque a disposição a linha Fast Fashion. Porque o Ouro Nude é um daqueles esmaltes básicos, necessários, que aparentemente não tem nada demais mas que surpreendem. Adoro esse tom e tenho outros esmaltes dessa gama de cores, mas esse em especial se destaca justamente pelo tom que lhe dá nome: ouro. Ele não é apenas um tom neutro, mas pequenas partículas douradas que dão um toque todo especial sobretudo quando olhadas à luz do sol.



Mas eu, não contente, fui testar a mistura dele com um que ainda estava intocado na minha caixa: o Granulado Rosè da linha Color Effect, também da Impala. Esse, ao contrário do primeiro, de neutro não tem nada. Pelo contrário. É uma união linda de esmalte transparente com um fino glitter em tom rosado. E ainda tem a vantagem de ser ótimo de passar justamente porque as partículas de brilho são pequenas e fica muito mais fácil cobrir a unha de brilho com poucas pinceladas e seca rapidinho.



E o resultado....



Adorei a brincadeira de misturar! Eu ia fazer só uma filha-única, mas fiquei tão empolgada com o resultado que mandei ver em todas as unhas! Já estou pensando nas próximas combinações!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Esmeraldas, Algodão e Morangos.

Não é todo dia que se comemora 1 ano de casamento. 40 anos muito menos. 40 anos e 1 ano no mesmo dia então? Poucos tem esse privilégio! Explico: minha irmã e meu cunhado escolheram para seus votos o dia 06 de outubro (o post está um tantico atrasado, eu sei), mesma data em que meus pais se casaram. E aí, no mesmo dia em que aqueles comemoravam suas bodas de algodão, estes comemoravam nada menos que suas bodas de esmeralda. E mais uma vez, por vários motivos que vão muito mas muito além do material, minha irmã juntou as festas num almoço delicioso na casa dela.

Foi uma comemoração bem íntima, para poucos convidados, mas deliciosa e memorável, com direito a toalha e guardanapos de linho bordados, presentes, anel e buquê de rosas...


Mas não foi exatamente para falar da festa que comecei a escrever. Quando começamos, eu, minha irmã e minha mãe, a pensar em quais pratos preparar, ficou decidido que a sobremesa ficaria por minha conta e sugeriram que eu fizesse um bolo com morangos e chantilly que minha irmã jurava-de-pé-junto que eu já havia preparado em alguma era muito distante. A receita estava até anotada no meu antigo caderninho! Pois quando olhei os ingredientes comecei a desconfiar que alguma confusão estava ocorrendo, mas topei mesmo assim.

Desconfiada providenciei os ingredientes e durante o preparo eu tive a mais absoluta certeza de que eu nunca havia feito nada parecido e a mais desesperadora sensação de que aquilo não daria certo. A mistura de ingredientes vai formando uma maçaroca, que parece não render mais que o equivalente a um cupcake, mas já estava no meio do processo e resolvi ir até o fim e o bolo foi para a festa com seus morangos e chantilly. Tanto minha mãe quanto minha irmã, depois de provarem o dito cujo, concordaram que eu nunca havia feito nada similar antes. Em compensação, todos repetiram a dose, porque ficou tão bom mas tão bom que só experimentando para entender o que eu digo.

A receita foi tirada da coleção Il Piatto d’Oro, uma linda enciclopédia culinária italiana em 12 volumes, editada em meados dos anos 60. É uma daquelas preciosidades que não tem preço!



BOLO DE MORANGOS (mansikkartottu)  

250 g de morangos limpos cortados em pedacinhos + alguns inteiros para a decoração
175 g de açúcar
100 g de farinha de rosca
250 ml de creme de leite fresco
5 ovos
1 colher de sopa de extrato de baunilha
1 colher de sopa de manteiga 

Antes de tudo coloque o creme de leite para gelar e o forno para aquecer a 180 graus. Coloque as gemas de ovo em um recipiente com o açúcar e bata com um batedor de arame (fouet) ou com a batedeira até obter um creme fofo e esbranquiçado. Acrescente então a farinha de rosca, a baunilha e os morangos em pedaços. Em outro recipiente bata as claras em neve (bem firme) e acrescente-as à mistura de gemas, misturando com cuidado. Unte uma forma com manteiga e, importante, “enfarinhe-a” com açúcar. Transfira a massa para a forma e leve ao forno pré aquecido a 180 graus por 35 a 40 minutos ou até que um palito, quando enfiado no centro dela, saia limpo. Quando o bolo estiver morno, desenforme-o, com extremo cuidado, de preferência sobre uma grelha para que esfrie completamente e possa, depois, ser transferido para o prato. Bata o creme de leite bem gelado até obter o ponto de chantilly, coloque-o num saco de confeitar e cubra o bolo como sua criatividade mandar, sem esquecer dos morangos inteiros que foram reservados para a decoração.

Esse post é dedicado à querida Suzana, minha madrinha e amiga, que no dia da festa me pediu a receita e só agora está sendo atendida!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Acabei de ler: A Rainha do Castelo de Ar

Olás!

Vocês já ficaram com raiva de um autor porque ele morreu? Eu sim. E o nome dele é Stieg Larsson.

Estou brincando. É claro que eu não tenho raiva dele e vou esclarecer antes que me julguem mal. O jornalista sueco morreu em 2004: ele faleceu muito novo e não posso deixar de pensar na vida que ele ainda tinha pela frente. E mais ainda: não consigo parar de imaginar a quantidade de livros que ele poderia ter escrito, mas não teve tempo de fazê-lo. E tenho certeza de que seriam livros dos quais eu iria gostar muito, como a Trilogia Millenium, a culpada pela falta que sinto da mais remota possibilidade de ler novas obras de Larsson. Podem rir de mim, mas quando comecei a ler o terceiro volume da série, A Rainha do Castelo de Ar, eu propositadamente o fiz muito lentamente, para fazer com que o livro durasse mais, como comer um biscoito recheado por partes para prolongar o prazer de seu sabor...

Bem, li o livro inteiro e senti um vazio enorme quando terminou. Ao mesmo tempo fiquei aliviada por ele ter sido tão bom quanto os outros dois, pois eles foram tão surpreendentes que fiquei com muito receio de ter uma grande decepção. A Rainha do Castelo de Ar é um livro denso, da primeira à última palavra, daqueles que nos mantêm com os olhos colados em suas páginas e, apesar da minha intenção em retardar ao máximo seu término, depois de três capítulos a minha resolução tinha ido pras cucuias. É impossível parar de ler a estória que agora envolve não apenas Lisbeth e Michael, mas muitos outros personagens. Ela dança magistralmente entre passado e presente sem perder o fio da narrativa e cada personagem é criado minuciosamente, com uma história de vida que não necessariamente está explícita, mas está ali, nas entranhas e o torna real, quase palpável. 

São tantos detalhes importantes que é impossível contar um livro em um único post. Ele deve ser lido. A trilogia deve ser lida. Só assim será possível entender e sentir aquilo que estou tentando dizer. Não basta apenas dizer que são três livros cujos temas principais são bem pesados, como a exploração e a violência sexual contra mulheres, intrigas, corrupção e assassinatos. 



Eu não lia um livro que envolvia tão bem suspense e crimes há muito, muito tempo. Talvez nunca tenha lido. Talvez nunca mais leia já que, voltando ao início do post, Stieg não está mais entre nós. Para não dizer que nada mais lerei algo que envolva seu nome, encontrei por acaso sua biografia, escrita por Jan-Erik Pettersson. Pelo que ouvi dizer, sua vida não é menos interessante que seus livros.

E nas minhas andanças pela internet encontrei este artigo, datado de 2013, onde acende-se a possibilidade da saga ter continuidade mesmo sem Larsson. Vamos aguardar.

PS: Depois que terminei de ler o livro, vi a versão hollywoodiana o filme Os Homens que Não Amavam as Mulheres, o primeiro da trilogia Millenium, com Daniel Craig e Rooney Mara (que ganhou o Globo de Outro como Melhor Atriz em Filmes de Drama). Na minha opinião não é propriamente o que eu classificaria como um filme ruim e sei que adaptações cinematográficas nunca representarão exatamente aquilo que lemos nos livros, mas sinto-me na obrigação de dizer que o roteiro em questão não conseguiu sequer dar uma noção da profundidade dos enredos. Mesmo com a atuação brilhante de Mara, senti como se estivesse assistindo apenas a uma sequencia de trechos que em momento algum foram ligados entre si. Já que me disseram que a trilogia sueca é muito melhor, estou disposta a tentar assim que eu a encontrar, mas vou sem expectativas, já sabendo que livro e filme são duas coisas beeeem distintas.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Festas Boas, Bonitas e Baratas

Olás!

Lááááá no post sobre a retrospectiva de janeiro (sim demorei para publicar esse texto aqui) falei a respeito da festa que eu e minha irmã organizamos para o meu aniversário mas não dei maiores detalhes. Devo começar dizendo que estamos nos especializando em fazer festas a baixo custo, não apenas pela falta de grana para fazer grandes eventos, mas porque acreditamos realmente que mais importante que uma decoração cheia de pompa – e que no final irá para o lixo - é comemorar pertinho das pessoas que amamos e que nos amam. Contudo, o orçamento reduzido para a festa não deve ser sinônimo de falta de qualidade na comida, na bebida, na decoração e no calor humano!

Como fazer uma festa low cost então?

Em primeiro lugar reduzimos o número de convidados, óbvio. Colocamos sempre um número máximo, que depende diretamente do espaço disponível. Infelizmente há muitas pessoas que acabam ficando de fora, mas aqueles que são nossos amigos de verdade entendem que às vezes não dá pra chamar mais que pai, mãe, sogro e sogra.

Outra mudança que fizemos foi na comida e isso reduz bastante o investimento monetário. Ao invés de comprar tudo pronto, tentamos preparar o máximo possível em casa e montamos um cardápio que além do valor, leva em conta o tempo disponível para irmos para a cozinha. Depois de vários testes percebemos que uma das coisas que dá super certo é fazer o convidado participar da montagem do prato, porque isso passa a fazer parte da diversão. No ano passado, para o meu aniversário, organizamos uma pastelada, onde todos acabaram colocando literalmente a mão na massa e foi divertidíssimo. Deixamos o rolo de massa pronta sobre uma tábua para que a pessoa o cortasse no tamanho e no formato desejado. Ao lado estavam potinhos com os mais variados ingredientes para o recheio, como azeitonas picadas, presunto e mussarela ralados, requeijão, milho, carne moída refogada entre outros. Para fritar as obras de arte, uma fritadeira elétrica no canto da mesa e muito, mas muito papel toalha. Foi um barato ver todos inventarem recheios, enfeitar os pastéis, fazer desenhos nas bordas com o garfo e, o mais importante, conversando, rindo, propondo “o desafio do pastel” e se divertindo um bocado. Nem precisou apresentar uns aos outros porque eles mesmos se encarregaram de fazer isso em volta da mesa do pastel!


Esse ano tivemos que reduzir drasticamente a quantidade de pessoas por falta de espaço, mas ainda assim queríamos fazer algo interativo. Só que fazer pastel não apenas seria um repeteco do ano passado, mas acabaria desperdiçando um bom tanto de ingredientes, já que a variedade para o recheio é muito grande e o número de esfomeados, pequeno. Resolvemos então fazer cachorro quente, já pensando no que poderíamos fazer caso os ingredientes sobrassem.

Comecei fazendo uma lista de tudo que eu iria precisar, mas tudo mesmo, dos ingredientes à decoração. (está sendo preparado um post onde falarei da importância das listas para diminuir o estresse e a possibilidade de algo dar muito errado no pior momento possível). Depois disso todo o trabalho que eu tive foi cozinhar as salsichas já em pedaços no molho pronto, picar pepinos em conserva e tomates, abrir uma lata de ervilhas, uma de milho e um saquinho de batata-palha, colocar o requeijão no pote e encomendar três tipos de pães, o de banha, o sanduíche e o francês. Minha irmã disponibilizou a casa e a chapa para prensar os lanches, além dos apetrechos, como pratos, copos e talheres. E mais uma vez deu certo! Acertamos na quantidade de ingredientes e sobraram pouquíssimas coisas: um pouco de salsicha que virou acompanhamento para arroz branco, um pouco de tomates que deram vida a um vinagrete e uma quantidade considerável de pão (marido insistiu para encomendar mais porque achou que o tanto que eu tinha pedido era pouco) que foi para o freezer para ser utilizado mais tarde como café da manhã ou lanche. Desperdício zero!



É importante ressaltar que minha irmã montou um kit-festa básico que é utilizado em quase todos os eventos na casa dela e muitas vezes é emprestado para comemorações na casa de outras pessoas: ela comprou um tanto de pratos daquele plástico branquinho decorado mais resistente e de copos americanos de acrílico colorido, além de um jogo de talheres de aço. O negócio é ter peças que combinem entre si e que de adaptem a vários tipos de eventos e de decoração. Isso elimina a necessidade de ficar comprando pacotes e mais pacotes de pratos plásticos que não resistem ao calor da comida, copos plásticos que não podem ser segurados com muita força porque esmagam facilmente e talheres plásticos que quebram na primeira tentativa de espetar uma coxinha. Embora tudo possa ser adquirido em lojas de 1,99, inicialmente o investimento é um pouco mais alto, mas conseguimos, fazendo isso, reduzir o lixo, o tempo gasto nas lojas de descartáveis e o espaço necessário para guardar o material que vai se acumulando de uma festa para outra porque esquecemos de olhar o nosso “estoque” antes de sair às compras e ficamos com oito pacotes pela metade de copos de várias medidas e modelo enfiados em algum canto da casa.



Moral da estória: é possível sim fazer uma festa gostosa sem gastar o salário do mês nem perder semanas com os preparativos. Basta soltar a criatividade e com um pouco de organização e de planejamento você e seus convidados vão se surpreender com o resultado!