quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Restos na geladeira? Macarrão chique!

Como boa italiana não resisto a uma massa, mas macarrão é para mim, mais que outra coisa, aquele prato de última hora, que fica pronto rapidinho e que não precisa de muita frescura para ficar gostoso. Tem gente que diz que dá muito trabalho, mas eu acho que é exatamente o contrário: é um prato que em vinte minutos fica pronto e que, com uma pitadinha de criatividade, rende altos elogios! E essa receita é prova cabal do que estou dizendo. Sabe aquela noite em que a geladeira está quase vazia, quando dá a impressão de que nada combina com nada no armário da despensa? Pois foi numa dessas noites que esse pratinho foi criado. Marido elogiou e, modéstia às favas, os elogios foram merecidos, porque ficou saboroso e de encher os olhos! E tem mais: ele ainda acabou com aquele peito de frango assado que sobrara do dia anterior e com aquela caixinha de tomatinhos esquecidos no fundo da gaveta!


Para começar, enquanto a água para cozinhar o macarrão aquecia, cortei ao meio 200 g de tomates tipo grape, coloquei-os num refratário, temperei com um fio de azeite, pimenta do reino, sal e orégano. Aqueci os tomates no microondas, em potência alta, por 3 minutos, até que eles ficaram levemente murchinhos. Esse processo pode ser feito no forno convencional, mas demora um pouquinho mais. Com os tomates prontos, piquei bem fininho um punhado de folhas de salsinha, manjericão e tomilho (todas fresquinhas colhidas da minha horta!!). Coloquei as ervas num refratário onde coubesse também o macarrão, misturei a elas os tomates com o azeite do seu tempero e os restos picadinhos de um peito de frango assado cujas outras partes - mais suculentas e mais atraentes - foram devoradas 24 horas antes. Levei a mistura novamente ao microondas para aquecer, evitando assim quela sensação de macarrão quente com molho gelado.
Quando a água ferveu acrescentei um punhado de sal e meio pacote de macarrão tipo bavette (usei da Barilla) e deixei-o cozinhar até ficar al dente. Depois de uma rápida escorrida misturei os fios de massa achatadinhos ao molho que aguardava no refratário. E aí foi só misturar tudo, acertar o sal e correr para pegar a máquina fotográfica antes que o marido atacasse! 
Foi uma receita extremamente improvisada, mas ficou tão boa que mereceu ganhar uma espacinho no meu caderno de receitas e aqui no blog. Não vejo a hora de ter mais um peito de frango assado dando sopa na geladeira!


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Esmalte da Semana: Marilyn - Impala

As altas temperaturas dessa semana fizeram as plantinhas entender que a estação das flores está praticamente começando e para celebrar a quase primavera dei-me de presente um vaso lindo de petúnia perfumadas e com tonalidades profundas de rosa e roxo. O que isso tem a ver com esmalte? Tudo! A cor que escolhi para essa semana é um pink muito parecido com a flor em questão, perfeito para dias de céu azul e sol brilhante de fim de inverno. O Marilyn faz parte da coleção Divas da Impala, que foi lançada em 2009 e, para minha alegria, continua no mercado (sim, detesto quando a empresa tira de circulação esmaltes lindos!!). 
Apesar da empresa ter lançado esse esmalte há 4 anos, na minha coleção ele chegou há apenas duas semanas e já ganhou um lugar entre aqueles que vão com certeza permanecer nela por muito tempo. É uma cor intensa, um magenta profundo e elegante, uma perfeita para quem gosta de clássicos mas quer fugir um pouco dos vermelhos. Gosto muito dos pincéis da Impala, a textura do esmalte facilita bastante sua aplicação e a limpeza dos cantinhos não causou nenhum transtorno, bem como o tempo de secagem. No entanto uma ressalva precisa ser feita: achei o acabamento do esmalte não tão brilhante quanto esperava, tanto é que fui ler de novo a embalagem para conferir se não havia comprado um esmalte fosco por engano. Isso foi resolvido com a aplicação de uma camada de top coat (eu uso o Intensificador de Brilho e Proteção da Vefic) que deu o brilho que um esmalte chamado Marilyn merece.

A novidade da semana fica por conta da "filha única". Para dar um toque descontraído ao conjunto, usei no anelar uma camada de Marilyn seguida por duas de Glamorous, da coleção Brilliant Glam Impala, um esmalte cereja transparente com brilhos microscópicos em tons de rosa e pequenos glitters pretos. Esse esmalte é bem ralinho e merece um cuidado especial na hora da aplicação porque é mais fácil remover os pontinhos pretos do que acrescentá-los. Não quis arriscar passar mais uma camada pois acho que três camadas de esmalte são mais que suficientes. De qualquer modo, o objetivo foi alcançado: o resultado na unha me lembrou as asas de uma joaninha, insetinho simpático e delicado que tem tudo a ver com a primavera. 

É só uma pena que através das fotos (ainda) não seja possível sentir o perfume que as petúnias exalam.
Gostei dessa ideia de usar as flores como inspiração para os esmaltes e agora que a primavera bate à nossa porta, acho que as plantinhas vão aparecer mais vezes na na sessão "Esmalte da Semana". Muitas cores estão por vir. Aguardem!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Minha caixa de chás

Embora meus esforços tenham rendido várias mudanças, ainda deixo algumas coisas (demais) para depois. Apesar de gostar, tenho preguiça de montar a máquina de costura ou de ir pegar a caixa de costura para fazer aquele consertinho, de ir pegar os pincéis para finalmente por em prática aquele projeto de artesanato, de sentar na frente do computador em casa para escrever textos ou tratar imagens para o blog... A sequência de posts neste blog mostra que melhorei, mas ainda estou bem distante do que eu gostaria. Não almejo ser a pessoa perfeita sempre em dia com tudo, mas a sensação de tarefa feita é tão boa que estou me esforçando para senti-la com mais frequência.
Olhar para a minha caixa de chá no escritório me faz sentir isso todas as vezes. Comprei a caixa há uns três anos quando, depois de uma bronca homérica da nutricionista porque eu não tomava água, achei que os chás poderiam ser uma boa, saborosa e quentinha alternativa para a minha hidratação nos dias gélidos de agosto. Os chás se tornaram um hábito desde então na minha mesa no escritório, mas os envelopes ficavam em suas caixas de papelão zanzando na mesa de um lado para o outro, sem um lugar definido. Além da preguiça, as dúvidas sobre como dar um tratamento àquela caixa de madeira me impediam de fazer o trabalho de uma vez. Aí, num belo dia, passeando numa loja de material para artesanato, vi o pedacinho de pano preto com flores brancas e logo pensei na tal caixa de chá abandonada e empoeirada. Preto combinaria perfeitamente com o tom dos móveis do escritório, sem ficar com cara de cozinha da vovó (que na cozinha da vovó fica ótimo, diga-se de passagem!). Levei o pano e a tinta preta e junto um punhado de empolgação.


Fiz tudo como manda o figurino: desmontei a caixa, tirei o vidro e passei fita crepe para deixar o trabalho impecável. Colei o tecido na parte superior da caixa com cola gel e, depois que a cola secou, passei uma boa demão de termolina leitosa, que impermeabiliza e endurece o tecido, facilitando o processo de remoção das sobras com uma lixa. 
Para dar o acabamento à pintura, visto que a caixa não terá direto contato com água nem ficará em ambientes úmidos, passei uma generosa camada de cera incolor, que deixou a peça com um acabamento acetinado.
O resultado está na minha mesa e posso olhar para ele todos os dias, me lembrando de quão bom é ver um trabalho terminado!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Acabei de Ler: Não sei como ela consegue

Tenho uma lista de divas e entre elas está a belíssima Sarah Jessica Parker  e tudo o que ela faz me interessa, mesmo que seja para dizer que não gostei. Vi há um bom tempo que havia sido lançado um filme chamado Não Sei como Ela Consegue, protagonizado pela diva loirissima e numa rápida pesquisa na internet a respeito do filme, descobri que ele havia sido inspirado na obra da inglesa Allison Pearson. Viva! Filme com S.J.P. + livro são para mim uma combinação perfeita e tratei logo de comprar o meu exemplar, esperando pelo momento em que conseguiria ver o filme. Esse momento estava demorando demais para chegar então resolvi encarar a leitura antes.
O livro foi editado pela Rocco em 2003 e a sua impressão em papel branco não é das minhas preferidas, assim como a sua diagramação.


Eu achei que sua leitura seria light, engraçada, leve, mas não foi bem assim. Logo na capa, o subtítulo dá uma noção do conteúdo: "Uma comédia sobre o fracasso, uma tragédia sobre o sucesso" e a leitura me surpreendeu bastante. Eu sou mãe há apenas 13 meses, sou multifuncional, trabalho o dia inteiro, ADORO meu trabalho, mas também AMO minha família e quando minha pequena nasceu, apesar de ter certeza mais que absoluta que eu queria continuar trabalhando, pensei muito a respeito de como não ser uma mãe ausente. Talvez por isso a leitura desse livro tenha sido tão difícil para mim. 
O livro é escrito em primeira pessoa, todo contado através das palavras da protagonista Kate Reddy, o protótipo da mulher contemporânea, que tem dois filhos pequenos, um marido, um emprego que ela adora e uma dificuldade enorme em distribuir o seu tempo de maneira justa e proporcional entre todos esses elementos de sua vida. Claro que essa fórmula de "mulher-que-carrega-o-mundo-nas-costas" só poderia dar em algumas - várias - perdas no meio do caminho e isso é bem angustiante em alguns momentos do livro, porque é como se a gente visse a vida dela - apesar dela estar contando - de longe, fazendo com que fique fácil perceber de antemão as consequências de suas atitudes. Várias vezes senti vontade de pegar a protagonista pelos ombros, dar-lhe uma sacudida e gritar: "Você não está vendo o que está fazendo com seu marido e seus filhos??!!!". Em outros momentos a vontade é de abraçá-la e confortá-la, porque apesar de ser divertida e engraçadamente desastrada, ela também precisa de colo.
Não posso contar mais porque senão vou bancar a estraga-leitura, mas posso garantir que a vida sempre dá muitas voltas e com a Kate não vai ser diferente!



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Esmalte da semana: Forró - Nati

Quatro dias em casa por causa do feriado prolongado são uma delícia, ainda mais quando conseguimos fazer aquele monte de coisas que estavam programadas há tempo. Uma dessas coisas era mexer na minha horta e fazer novos vasinhos de flores, atividades que, mesmo usando luvas, acabaram judiando das minhas mãos. Depois de um dia inteiro entre plantas e flores (que em breve aparecerão por aqui), consegui fazer as unhas às 10 da noite e - pasmem! - o resultado ficou bem bom na minha opinião. 
Queria muito passar um esmalte escuro, para contrastar com o branquinho da semana passada, que mostrei aqui, mas o adiantado da hora e a luz fluorescente da sala me sussurravam que não seria uma boa ideia. Por isso parti para um nude, daqueles nude pero no mucho. Já havia passado o esmalte em questão uma vez, mas só fui me lembrar de quanto o seu poder de cobertura é eficiente no momento em que passei a primeira camada: é tão bom que pensei duas vezes antes de passar a segunda. No fim acabei cedendo e não me arrependi. Sua textura é fina sem ser rala e isso facilitou demais a aplicação, a secagem foi super rápida e, apesar de ter ido dormir pouco depois de ter terminado a manicure, o esmalte não acordou todo texturizado no dia seguinte, mesmo sem ter utilizado um top coat. Como coadjuvante usei o spray de secagem rápida da Risqué (que é ótimo, aliás), mas quando o esmalte não seca rápido por si só não há spray milagroso que acelere o processo. 

A cor final ficou um leite com chocolate cremoso, como disse antes nude pero no mucho, resultado de um esmalte que, apesar de discreto, não é nem um pouco sem graça nem faz a unha desaparecer. Definitivamente aprovado para manicures de altas horas!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Caderno de Leitura

Que devoro livros já não é mais segredo. Louca por organização então, já virou apelido. Eis que, belo dia, passeando por blogs, descobri que a Moleskine, marca de cadernos pela qual tenho verdadeira adoração, disponibiliza uma caderneta onde é possível registrar todos os dados dos livros lidos. Já conhecia o Film Journal, mas não sabia, até então, da existência do Book Journal. Quando o descobri, depois de dar mentalmente vários pulinhos de alegria, fui logo pesquisar para saber quanto custa e se era vendido no Brasil. As respostas às minhas perguntas foram decepcionantes: quase R$ 94,00 em uma livraria brasileira famosa ou mais ou menos R$ 60,00 (pagos em dólares) se comprado numa livraria internacional que na época não cobrava frete. Ao ver esses precinhos levemente salgados, resolvi então fazer meu próprio Book Journal aproveitando o fundo do meu caderno GTD. 

Escrevi a mão os campos Nome, Autor, Editora, Idioma de Origem, Prêmios, Lido em, Data da 1ª edição, Data da minha edição e deixei um campo para observações e citações. Não é um Moleskine, mas atende muito bem seus objetivos. Preencho essas informações todas as vezes que termino a leitura de um livro e são elas que me ajudam a montar os textos da série Acabei de Ler aqui do blog.
Além de ajudar com os textos do blog, essas fichas me dão a oportunidade de repassar mentalmente os livros lidos e de perceber a velocidade com a qual estou lendo (oba!), velocidade que infelizmente os textos do blog não tem conseguido (ainda) acompanhar.
Já tenho um bom tanto de livros fichados, um melhor que o outro, e todos eles estarão em breve aqui no blog, devidamente apresentados, com o texto correspondente e a foto de suas capas. Afinal, pra que unir duas paixões se não torná-las públicas depois?

sábado, 17 de agosto de 2013

Crueldade também dá flores!

Não é apenas a primavera que traz flores. O inverno me deu de presente a primeira florada de violetas que consigo desde que percebo quanto gostava de plantas e resolvi me meter a cuidar de algumas. Outras espécies já haviam me presenteado com suas flores, mas as violetas eram sempre um caso a parte: água demais, água de menos, muito sol, muita sombra, vento, calor... Enfim, nunca antes havia conseguido manter minhas violetas bonitas. Fazê-las florescer, então! Mas recentemente uma querida amiga me deu algumas dicas valiosas  e aqui está o resultado:


Orgulho!
Não posso deixar de dizer que essas flores são dedicadas à Dany e à sua preciosa frase: "Para fazer violeta florescer, tem que estressar a plantinha". Parecia cruel, mas não é que deu certo??

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Um Luxo por Semana #3: Os Smurfs 2

Assisti no cinema ao primeiro filme dos Smurfs e amei. Cresci assistindo os desenhos animados dos pequenos seres azuis na TV e era tão encantada por eles que meu pai chegou a pintar um com sua casinha-cogumelo na parede do meu quarto. Pena que não temos nenhuma foto para mostrar aquela imagem ao mundo! 
Como estava dizendo, adorei o primeiro filme. Achei a estória fiel aos desenhos e a coreografia entre os atores e a animação foi perfeita. Quando vi que o segundo filme seria lançado, exibi um sorriso de orelha a orelha, mas logo fui assaltada por aquele sentimento de "será que o segundo vai ser tão bom quanto o primeiro?". Tentei afastar tanto os pensamentos negativos quanto os excessivamente positivos, para evitar decepções. Comecei então o processo de convencimento do meu marido aos poucos e intensifiquei os ataques assim que o lançamento foi anunciado. Deu certo! 
Devo dizer que eu e ele éramos os únicos adultos não acompanhados por crianças na sala, mas já faz muito tempo que deixei de me importar com isso! De pipoca em punho, assumimos nossos lugares no meio da sala e nos ajeitamos nas poltronas por duas horinhas deliciosas.
Desta vez o cenário da aventura é o horizonte encantador de Paris, com direito à Torre Eiffel e à catedral de Notre-Dame como coadjuvantes aparecendo mais de uma vez. Gargalhei como criança com as trapalhadas do Gargamel e as caretas de seu gato, o Vaidoso me arrancou sorrisos e o Ranzinza quase me convenceu que seu sobrenome era Otimista. Dei muitas risadas com as trapalhadas do Desastrado e soltei vários suspiros com as falas sábias de Papai Smurf, sem falar no charme que é o cabelo da Smurfette. E dei várias risadinhas e palminhas mentais quando vi que o intérprete do mestre Winslow é o ator Neil Patrick Harris, o Barney Stinson de How I Met Your Mother, porque não lembrava dele no primeiro filme, simplesmente porque na época do Smurfs 1 eu ainda não conhecia a série.
As montagens e os efeitos continuam tão bons quanto no primeiro filme, mas acho que por não ser mais novidade, a graça se perdeu um pouco. De qualquer maneira recomendo e já aviso que, se o terceiro sair, maridinho que me aguarde!
E por falar em maridinho, o Luxo da Semana foi ainda melhor porque ganhou uma lasanha deliciosa montada por ele, com direito a carinha de decepção porque cheguei em casa mais cedo do que ele imaginava e estraguei a surpresa. Foi sem querer... A lasanha estava sensacional, com um molho vermelho encorpado de carne, azeitonas, presunto e cogumelos. Nham nham! Pena que a foto não tem cheiro!



Ah! E para Smurfar mais um pouquinho, é só fazer uma visitinha ao site oficial do filme: http://hotsites.sonypictures.com.br/Sony/HotSites/Br/smurfs2/. É smurfosamente smurfoso!


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Minhas listas GTD - Parte 1

No feriado de 9 de julho percebi na prática como é bom poder descansar com a certeza de que nenhum trabalho ficou pela metade. O feriado foi na terça-feira e geralmente no escritório onde trabalho a nossa filosofia é não emendar se tiver projetos a entregar. Isso pode parecer ruim, mas não é tanto, considerando que nos feriados o telefone não toca, o trabalho rende e temos a possibilidade de, se o feriado cair na terça, por exemplo, folgar na segunda, ganhando um fim de semana de três dias. Mas, é claro, que todos preferem ter os 4 dias de folga e como disse, o feriado do dia 9 de julho me mostrou como é bom estar com todo o trabalho em dia: ficamos de sábado a terça em casa sem a menor culpa e sem rabicho de projetos para trás, pois tudo estava adiantado e resolvido!
Uma ferramenta que me ajudou demais com isso foi conhecer um pouco a respeito do método GTD, sigla para Getting Things Done, livro escrito por David Allen e traduzido para o português com o título de A Arte de Fazer Acontecer. O método apresentado por Allen é um sistema de gestão que pode ser aplicado tanto à vida profissional como à vida pessoal. A Thaís Godinho, do blog Vida Organizada, escreveu um texto ótimo explicando o funcionamento do método e suas adaptações para a vida, que pode ser lido aqui. Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas acompanho o blog da Thais, expert no assunto, e também os artigos do site da Call Daniel, a única empresa no Brasil com certificação do David Allen e por isso autorizada a dar cursos e treinamentos sobre o método GTD, e através dessas duas fontes tenho aprendido muito sobre como melhorar a minha produtividade em todos os campos da minha vida.
Um dos mandamentos do método é ter uma caixa de entrada, um lugar onde anotar todas as tarefas, idéias, coisas a fazer, projetos, etc. Para isso eu usei um caderno simples, com espiral, que dividi em assuntos com aqueles marcadores de página autoadesivos. Carrego-o sempre comigo e nele escrevo tudo que me vem à cabeça: idéias de presentes, idéias para festas, coisas a fazer, projetos de costura, idéias para o blog... Uma vez por semana faço uma revisão do que está escrito, riscando as tarefas que já foram feita.


Junto com o caderno carrego pequenas fichas que encontrei aqui e que uso para detalhar os projetos que pretendo implementar, listando todas as tarefas que precisam ser realizadas para a sua concretização. Separando as grandes tarefas em trabalhos menores, consigo dominar a sequência de coisas a fazer e posso agrupar o trabalho por lugar onde ele deve ser feito. Por exemplo: se tenho várias fotos prontas para postagens, mas que quero tratar e/ou montar, faço isso de uma vez só quando abro o programa no computador, sem necessariamente estar com o texto do post pronto. Parece besteira, mas isso facilita muito a minha vida!


Essas ferramentas nada mais são do que releituras das boas e velhas listas, com uma roupagem nova e eu aprendi a implementa-las tanto na vida pessoal como na profissional, subdividindo por escrito as minhas tarefas no escritório em tarefas menores, podendo assim visualizas não apenas qual será o próximo passo mas também manter o controle do ponto em que cheguei caso precise parar o trabalho para fazer outra coisa, como atender o telefone, por exemplo.
Ter essas listas, além de todas as vantagens citadas acima, ainda deixa espaço para que meus neurônios trabalhem naquilo que realmente é necessário, sem a obrigação de se cansar tentando lembrar o que há para ser feito. Com essa finalidade, outras listas fazem parte da coleção, listas essas que, para evitar um post quilométrico, serão apresentadas em outro post.



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Esmalte da Semana: Leite de Coco - Colorama

Essa semana tem feriado aqui na cidade: dia 15 é dia de Nossa Senhora da Babilônia, o que significa que a semana será curtinha. Mas semana curta para mim geralmente significa que terei três dias para fazer o serviço de cinco, com direito a uma reunião fora da cidade na véspera do feriado, vou ter que preparar o material para levar e deixar tudo engatilhado para a próxima semana. Semanas assim são a cara de um esmalte clarinho, fácil de passar, que dá aquele toque de "bem cuidadas" às unhas e não dá trabalho nenhum. Devo confessar que tenho um pouco de problemas com esmaltes branquinhos porque quando os passo sozinha, as minhas unhas ficam "listradas", cheias de marcas de pincel porque não consigo aquela tão sonhada aplicação uniforme. Já havia tentado várias técnicas, visto vários vídeos, pedido várias dicas para manicures, mas nada adiantara. Passei por acaso na perfumaria no fim da semana passada e disse à vendedora que queria um esmalte "branquinho fácil de passar". Na hora ela me mostrou o Leite de Coco, da Colorama, e me garantiu que a dificuldade de aplicação era zero. De cara gostei da cor e da textura da gota caindo do pincel e resolvi levar, não sem desconfiança ainda quanto ao resultado. 
Com as mãos bem hidratadas, a cutícula empurradinha e uma camada fininha de base incolor, lá fui eu para o momento mais tenso: aplicar o esmalte branquinho. E não é que a vendedora tinha razão? Pincelada após pincelada o esmalte foi cobrindo a unha de maneira uniforme, sem escorrer para os cantos nem ficar riscado. Limpar as bordas foi super fácil e o acabamento ficou nota 10!


O resultado ficou exatamente como eu queria: um branco semi transparente, delicado e rápido de fazer. E ainda dei um toque de acabamento cheiroso com a cobertura perfumada Incenso Doce, da linha Mistérios da Turquia da Colorama, produto que virou meu xodó e que merece um post só pra ele! 
Mãos bem cuidadas e cheirosas: ideais para uma semana que vai misturar correria e descanso exatamente na mesma proporção.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Esmalte da Semana: Instant - Mohda

No primeiro post da série Um Luxo por Semana escancarei minha paixão por esmaltes e essa paixão só não é levada mais a ferro e fogo por pura falta de tempo: se dependesse de mim faria as unhas 3 vezes por semana! Acabo me contentando em fazê-las uma vez a cada 7 dias mais ou menos e, como estou na fase de inauguração de várias séries no blog, aqui está o primeiro post "Esmalte da semana", assunto que pretendo tratar seriamente pelo menos uma vez por semana.
Tenho uma coleção relativamente pequena de esmaltes, que deve contar hoje com umas 50 cores mais ou menos, quantidade que pode parecer muito para algumas pessoas mas que é ínfima para outras, que contam com uma coleção de 2000 vidrinhos (suspiros...). No começo eu me mantinha na linha dos clarinhos básicos. Aos poucos fui perdendo o receio de usar as cores mais intensas como vermelho e marrom e hoje arrisco com cores que saem da linha considerada "clássica"pela maioria das manicures, com cinzas, violetas, azuis e até alaranjados. 
Essa semana eu não estava exatamente a fim de usar uma cor mais chamativa, mas também não queria ficar no branquinho e muito menos ir para o vermelho, já usado na semana passada. Escolhi então um tom daqueles que enganam: o Instant, da Mohda. Esse esmalte não é nenhuma novidade entre as fãs de carteirinha do assunto, pois ele foi lançado no inverno de 2012 como parte da coleção Momentos, mas gosto tanto desse tom que achei que valeria a pena inaugurar a série com ele. Quando o comprei, me pareceu acinzentado, mas quando aproximado de uma peça cinza, ele parece lilás e quando perto de algum tom de roxo, ele ganha ares cinzas. Talvez por isso seu nome Instant? De qualquer maneira o que menos interessa desse esmalte é a definição de sua corou a discussão sobre a origem de seu nome, porque ele fica simplesmente lindo na unha.

Vale ressaltar que é super fácil de aplicar, seca rapidinho e com uma camada de extra-brilho seus minúsculos pontinhos dourados resplendem ainda mais. É um esmalte adequado para todas as ocasiões e para (quase) todos os tipos de roupa: um coringa que espero continue sendo fabricado por muitos invernos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Um Luxo por Semana #2: Shot Café

O luxo dessa semana teve a deliciosa companhia da minha irmãzinha querida. Já falei dela aqui, mas não custa lembrar que ela é dona do As Peripécias de Fulvia, pessoinha que tem me dado muito orgulho e algo me sussurra que ela vai continuar me proporcionando muitas alegrias. Ela viajou, ficou a eternidade de dois dias e meio fora da cidade e eu, irmã coruja que sou, estava morrendo de saudades e precisando colocar a conversa em dia. Resolvemos então aproveitar o fim de tarde para fofocar num lugarzinho super gostoso: o Shot Café, ideal para tomar vários tipos de bebidas a base de café, do tradicional expresso às deliciosas misturas com sorvete, chocolate, licores e até suco de laranja! Os quitutes, doces e salgados, são em sua maioria preparados lá mesmo, pelas mãos habilidosas da Edi e fica difícil escolher um só: tortas de maçã, de banana, brownies, coockies, croissants, trouxinhas... mmmm!!
Como arquiteta, não posso deixar de falar do espaço, com sua parede pintada de azul petróleo, o balcão e as mesinhas de madeira que dão o aconchego necessário e um painel branco que serve de pano de fundo para exposições que completam a experiência de saborear o cardápio do lugar. Para somar, os spots no forro ressaltam o brilho não apenas das paredes mas também do sorriso das meninas que lá trabalham. 
Como já frequento a cafeteria há bastante tempo, o Luxo da Semana não foi conhecer o lugar, mas experimentar algo novo. Geralmente peço apenas um cafezinho, no máximo um cappuccino, mas hoje fui de Áustria, uma tentação servida em copo! A soma de sorvete, café, chantilly só poderia resultar em algo pra lá de bom e não foi dessa vez que a exceção aconteceu. Para melhorar, se é que isso é possível, raspas de chocolate que, espalhadas sobre o chantilly, abrem a degustação, acumuladas no fundo da taça dão o toque de quero mais. E como caloria pouca é bobagem, ainda pedi um brownie macio, com uma casquinha açucarada na medida certa e que, por puro capricho, foi levemente aquecido, ressaltando ainda mais o sabor já perfeito do chocolate.



Difícil é encontrar mais adjetivos positivos para descrever o Shot Café. Em lugares assim o tempo passa sem fazer barulho, o inverno gelado é mais quentinho e o verão tórrido ganha uma brisa refrescante.
PS: Este post não é um publieditorial!