sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sexta-feira 13.

Sexta-feira 13 é considerado por muitos um dia de azar, daquele em que as pessoas pensam duas vezes antes de sair de casa, tomam uma série de precauções, rezam, jogam sal grosso pelo caminho, dão meia-volta ao ver um gato e, se algo errado acontece, a culpa é logo da combinação dia da semana + dia do mês. Para os italianos, ao contrário, a sexta-feira 13 é um dia de sorte, sendo substituída em seu papel de dia azarado pela sexta 17.
Especificamente para mim, essa tal sexta-feira 13 sempre fora mais um dia do mês, como qualquer outro, nem de sorte exacerbada nem de azar incontrolável. Até o ano passado, quando ela se tornou o dia mais especial em toda a minha vida e do meu marido: o dia do nascimento da nossa filhota. 
Hoje nossa pequena completa 14 meses. Nossa princesa. Nosso sagui. Nosso bebezinho. Nosso suricatinho. Nossa lindeza. Nosso coração. Nosso amor. Nosso mosquitinho. Nossa vida. Nosso melhor projeto. Nossa bênção. Esses são apenas alguns dos adjetivos que já usamos para chamar esse ser tão precioso que veio para mudar a nossa vida e a de mais umas dez pessoas, pelo menos. Ela é a alegria da casa, sempre sorridente, dando tchauzinho e mandando beijos para quem olhar para ela e esboçar um "como ela é fofa". 
Tão pequena, precisando aprender tudo para viver nesse mundo e ao mesmo tempo tão capaz de ensinar tantas coisas. Com ela aprendi a sorrir mais, mesmo às 6 da manhã, depois de uma noite mais curta do que gostaria, com ela esticando os braços querendo brincar. Aprendi o que significa amor incondicional e descobri que esse a gente consegue sentir só mesmo pelos filhos. Aprendi a ter medos tão desmedidos quanto esse amor. Aprendi que a frase "ter filhos é ter um coração batendo fora do corpo" é pura verdade. Aprendi a aproveitar ao máximo cada instante, cada minuto, cada segundo passado ao lado dela. Aprendi a sentir uma alegria que transcende todos os limites a cada "primeiro" dela: o primeiro choro, o primeiro sorriso, a primeira imitação, a primeira vez em que ficou sentadinha sozinha, a primeira vez que ficou em pé, o primeiro, o segundo, o terceiro dentinho, a primeira vez que falou mamãe (isso foi há mais ou menos um mês), os primeiros passos na sala da casa da vó (há duas semanas), a primeira ralada no joelho (exatamente domingo passado). Aprendi a comemorar cada pequena conquista dela com um "Eeeeeee!!!". Aprendi tanto e ainda tenho muito a aprender. 
E assim as sextas-feiras 13, dias azarados para alguns, arrancam sorrisos da minha boca: como poderia ser diferente se esse é o dia em que a minha maior sorte nasceu?

Um comentário:

  1. Chorei! É que tenho a dizer!!!! Amamos demais essa pequerruchinha também!!! Obrigada por nos dar a chance de descobrir como é possível amar além daquilo que a gente acreditava ser capaz!!!

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