terça-feira, 17 de setembro de 2013

Um Luxo por Semana #4: Livros, Livros, Livros!

Quando eu estava na 3ª série, uma professora substituta resolveu levar a turma para a biblioteca e pediu para cada aluno pegar um livro, levá-lo para casa e devolvê-lo na semana seguinte. Ela não fazia ideia da chavinha que estava sendo acionada na minha cabecinha... Nascia naquele momento a minha grande, enorme, imensa paixão pela leitura. 
A paixão, contudo, não se resume apenas ao ato de ler, mas estende-se aos livros como objetos colecionáveis e, junto com o amor pelos livros, cresceu também a vontade de ter uma biblioteca em casa. Ou será de morar em uma biblioteca? Bem, ainda estou longe de poder considerar meu acervo uma Biblioteca com "B" maiúsculo, mas garanto que isso é apenas uma questão de tempo e de dinheiro. Tenho livros espalhados pela casa inteira, na sala, no quarto, na cozinha, no quarto da pequena. As estantes estão ficando pequenas para tantos volumes. Só me falta ocupar o banheiro e a área de serviço com eles, mas talvez (disse talvez!) isso fique um pouco exagerado e algo me diz que maridinho não ia curtir muito a ideia.  
Apesar da opinião do Bem e do iminente colapso das prateleiras, resisto mais a uma liquidação de roupas e sapatos do que à compra de livros, mesmo que eles não estejam em promoção. Se encontro os queridinhos com um bom preço na internet, aiaiai. E quando minha irmãzinha resolve, na mesma semana da compra pela rede com descontos, me convidar para visitar um sebo, o resultado dá LUXO da Semana! Isso mesmo, LUXO. Porque a quantidade de livros que entraram para a minha coleção merece letras bem grandes. 
Em primeiro lugar devo dizer que a ida ao sebo foi uma delícia, primeiro porque fui com a segunda filha mais linda dos meus queridos pais, que é declaradamente a minha melhor companheira para esse tipo de loucurinha e segundo porque dá para imaginar os pulinhos (mentais) de alegria que dei na hora em que entrei num lugar cheio de livros, né?



Não consegui tirar muitas fotos e essas não dão a noção do que o sebo oferece. Ele está instalado numa casa antiga, daquelas com pé-direito alto, piso de madeira e portas dos quartos de duas folhas, e o charme dos livros, organizados por assunto e por ordem alfabética de sobrenome de autores e mantidos em ótimas condições apesar de usados, só é ressaltado por esse cenário. Por causa do tempo curto (fomos na hora do almoço) e do orçamento contido, limitamo-nos às salas de literatura estrangeira e de literatura brasileira e dessas duas salas foram 4 volumes para o meu acervo:

1. Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach


2. O vendedor de sonhos - Augusto Cury


3. A garota que não sabia ler - John Harding

4. O garoto da casa ao lado - Meg Cbbot



Com exceção de Fernão Capelo Gaivota, que eu queria ter na minha estante desde o colegial, os títulos acima foram levados meio por acaso: fui corrento o indicador pelas costas dos livros e puxei aqueles que de alguma forma chamaram minha atenção, quase como se eles se deslocassem um pouquinho para fora do alinhamento com os outros e sussurrassem: "Leve-me para casa". Tive que atender ao chamado de livros órfãos e dar-lhes um lar.
Como disse no começo, minha coleção foi incrementada também por outros tantos livros comprados no mundo virtual. Estes nada tem de órfãos, mas ninguém merece passar o resto da vida num armazém empoeirado, nem os livros. São todos títulos que eu tinha anotado na minha listinha de desejos para uma futura compra, que acabou sendo menos futura do que eu imaginava.

1. A arte de fazer acontecer - David Allen


2. Como salvar uma hora todos os dias - Michael Heppell


3. Os 7 hábitos das famílias altamente eficazes - Stephen Covey


4. O catolicismo hoje - Luis Felipe Pondé


Já comecei a leitura, e em breve resenhas e mais resenhas serão colocadas aqui no blog e no Skoob. 
Todos os recém-chegados, aqueles em processo de leitura e aqueles ainda não, estão aguardando que o devido lugar seja encontrado para eles na minha casa. Por enquanto aguardam todos juntinhos empilhados no meu criado-mudo e meu marido já olha para eles com um certo ar de desprezo (ou será ciúmes?) toda vez que entra no quarto. Juro que não entendo o porque. 






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