quarta-feira, 12 de março de 2014

Acabei de Ler: O Garoto da Casa ao Lado – Meg Cabot

Assim como o blog, as leituras andavam abandonadas e confesso que já li este livro faz um tempinho, mas só agora consegui escrever sobre ele.

Comprei O Garoto da Casa ao Lado na minha ida ao sebo, lembram? Achei a capa engraçadinha, não li a orelha antes de decidir compra-lo nem criei expectativas quanto à qualidade de seu conteúdo. Simplesmente coloquei-o na pilha daqueles que eu levaria para casa e pronto. E meu instinto, mais uma vez, jogou a meu favor!


FICHA TÉCNICA


Título: O Garoto da Casa ao Lado
Autor: Cabot, Meg
Editora: Record
Ano da edição: 2004
Idioma original: Inglês
Prêmios: -











É, como está escrito na contra-capa, a melhor comédia romântica que leio desde O Diário de Bridget Jones. É todo escrito em forma de e-mails, numa linguagem que no começo causa estranhamento e uma certa dificuldade em entender quem tá falando o que pra quem. Mas logo logo o leitor se acostuma e esse jogo de troca de mensagens fica super divertido. O livro traz romance, suspense e comédia, ambientado em Nova Yorque com um montão de personagens interessantes: ela, a amiga dela, o noivo da amiga dela, os colegas de trabalho dela, o chefe dela, o pessoal do RH, ele, o irmão dele, a cunhada, as sobrinhas gêmeas e o baby que ainda não nasceu, a avó, o fotógrafo, a modelo, o agente do fotógrafo, o cachorro, os gatos, a tia em coma, o policial, todos personagens cujos nomes prefiro não citar para não estragar as surpresas nem tirar a graça de entender quem é quem nas mensagens. Pode parecer muita gente para um único livro, mas é essa confusão toda que arranca boas risadas e dá uma vontade imensa de não largar o livro. Não é um exemplar dos mais fininhos, mas com essas qualidades todas, é rapidinho de ler.

A diagramação é diferente daquela a que estamos acostumados, justamente por conta da cara de e-mails, com cabeçalho onde estão “De:”, “Para:” e “Assunto:” e um texto todo escrito através das mensagens que os personagens trocam entre si. Só não há mensagens da tia em coma, do baby que ainda não nasceu, do cachorro e dos gatos, por motivos óbvios. Todos os outros personagens, alguns mais outros menos, participam da estória com seus recados.

Gostei tanto do livro que literalmente empurrei-o para a minha irmã e estou ansiosamente aguardando a opinião dela que, mais louca que eu, deve ter a leitura de uns dez livros em andamento, todos devidamente empilhados no criado-mudo ao lado da cama.

Mas nem só de elogios o livro precisa: o que me incomodou muito nele foi o tipo de papel usado para a impressão: sulfite liso, branco e grosso, que deu ao livro uma cara de impressão feita em casa. Não sei até que ponto isso foi intencional, mas não me agradou nem um pouco. Sem contar que o livro pesa uma tonelada por causa desse papel, o que não facilita nem um pouco a leitura na cama com os braços suspensos. Fica a dica, editora ;)




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