Assim como o blog, as leituras
andavam abandonadas e confesso que já li este livro faz um tempinho, mas só
agora consegui escrever sobre ele.
Comprei O Garoto da Casa ao Lado na minha ida ao sebo, lembram? Achei a capa engraçadinha, não li a orelha antes de decidir compra-lo nem criei expectativas quanto à qualidade de seu conteúdo. Simplesmente coloquei-o na pilha daqueles que eu levaria para casa e pronto. E meu instinto, mais uma vez, jogou a meu favor!
Comprei O Garoto da Casa ao Lado na minha ida ao sebo, lembram? Achei a capa engraçadinha, não li a orelha antes de decidir compra-lo nem criei expectativas quanto à qualidade de seu conteúdo. Simplesmente coloquei-o na pilha daqueles que eu levaria para casa e pronto. E meu instinto, mais uma vez, jogou a meu favor!
Título: O Garoto da Casa ao Lado
Autor: Cabot, Meg
Editora: Record
Ano da edição: 2004
Idioma original: Inglês
Prêmios: -
É, como está escrito na
contra-capa, a melhor comédia romântica que leio desde O Diário de Bridget
Jones. É todo escrito em forma de e-mails, numa linguagem que no começo causa
estranhamento e uma certa dificuldade em entender quem tá falando o que pra
quem. Mas logo logo o leitor se acostuma e esse jogo de troca de mensagens fica
super divertido. O livro traz romance, suspense e comédia, ambientado em Nova
Yorque com um montão de personagens interessantes: ela, a amiga dela, o noivo
da amiga dela, os colegas de trabalho dela, o chefe dela, o pessoal do RH, ele,
o irmão dele, a cunhada, as sobrinhas gêmeas e o baby que ainda não nasceu, a
avó, o fotógrafo, a modelo, o agente do fotógrafo, o cachorro, os gatos, a tia
em coma, o policial, todos personagens cujos nomes prefiro não citar para não
estragar as surpresas nem tirar a graça de entender quem é quem nas mensagens.
Pode parecer muita gente para um único livro, mas é essa confusão toda que arranca
boas risadas e dá uma vontade imensa de não largar o livro. Não é um exemplar
dos mais fininhos, mas com essas qualidades todas, é rapidinho de ler.
A diagramação é diferente daquela
a que estamos acostumados, justamente por conta da cara de e-mails, com
cabeçalho onde estão “De:”, “Para:” e “Assunto:” e um texto todo escrito
através das mensagens que os personagens trocam entre si. Só não há mensagens
da tia em coma, do baby que ainda não nasceu, do cachorro e dos gatos, por
motivos óbvios. Todos os outros personagens, alguns mais outros menos,
participam da estória com seus recados.
Gostei tanto do livro que
literalmente empurrei-o para a minha irmã e estou ansiosamente aguardando a
opinião dela que, mais louca que eu, deve ter a leitura de uns dez livros em
andamento, todos devidamente empilhados no criado-mudo ao lado da cama.
Mas nem só de elogios o livro
precisa: o que me incomodou muito nele foi o tipo de papel usado para a
impressão: sulfite liso, branco e grosso, que deu ao livro uma cara de impressão
feita em casa. Não sei até que ponto isso foi intencional, mas não me agradou
nem um pouco. Sem contar que o livro pesa uma tonelada por causa desse papel, o
que não facilita nem um pouco a leitura na cama com os braços suspensos. Fica a
dica, editora ;)
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