segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Acabei de Ler: O Poder da Paciência

É o motorista barbeiro que corta a frente dos outros na rua, o serviço de telemarketing da operadora de celular que vive ligando e mandando sms, é a compra feita pela internet que demora o dobro do tempo previsto para chegar na sua casa, é o serviço de atendimento por telefone não gratuito da companhia de seguros que deixa o cliente esperando horas no telefone, é a consulta médica que nunca acontece na hora marcada, é a filha que faz birra, o cliente que muda o pedido depois que o trabalho já está feito, é o esmalte que lasca logo depois da saída do salão da manicure: quantas vezes por dia nos pegamos dizendo "Dai-me paciência!". De acontecimentos mais graves até coisas que podem ser consideradas bobagens, tudo parece testar o nosso poder de autocontrole e muitas vezes quando o dia termina estamos a ponto de explodir devido a todas as situações negativas que nos forçamos a engolir só porque pensamos que "é preciso ter paciência". 

Mas o que significa ter paciência? Mas será que ter paciência significa aturar tudo a ponto de correr o risco até mesmo de gerar problemas de saúde? Ou será que ser paciente é sinônimo de ser trouxa? Ou será a paciência um dom divino, que só alguns escolhidos recebem ao nascer? Segundo Mary Jane Ryan a resposta a todas essas perguntas é não. Para a autora do livro O Poder da Paciência ser paciente não significa se transformar em mártir e nem é uma dádiva dos céus. Ao contrário, paciência é algo que pode ser treinado e seu uso só trará benefícios, como a tranquilidade, a capacidade de encarar a rotina de uma maneira mais tranquila. Além disso, a autora mostra que a paciência é uma das principais características das pessoas que conseguem tudo o que querem, pois sabem esperar e ter a determinação necessária para enfrentar os obstáculos e atingir os objetivos: afinal de contas, como diz o ditado, "quem tem pressa come cru".



Este é basicamente um daqueles livros que podem ser catalogados como de auto-ajuda e sua linguagem é simples, descontraída mas sobretudo sem culpa: a autora afirma que paciência é sobretudo algo que devemos exercitar antes de tudo conosco, com as nossas próprias atitudes e nossos próprios erros, entendendo que somos seres humanos e todos os seres humanos erram. Recomendo muito sua aquisição, porque apesar de não ser nenhum best-seller, O Poder da Paciência é, na minha opinião, um daqueles livros que deve ser lido todas as vezes em que exercitar essa qualidade começa a ficar difícil, mesmo que seja para abri-lo num capítulo aleatório e ler o que M. J. Ryan tem a dizer: pode não resolver todos os problemas, mas certamente acenderá algo de bom e acalmará a fúria que às vezes começa a se instalar em nossas mentes! 

Mudando um pouquinho de assunto: a partir deste post, para todos os livros lidos, decidi colocar no final uma fichinha técnica, aproveitando todas as informações que já anoto no meu caderno de leitura. Aceito críticas construtivas e sugestões!

FICHA TÉCNICA

Título: O poder da Paciência
Autor: Ryan, Mary Jane
Editora: Sextante
Ano da edição: 2006
Idioma original: Inglês
Prêmios: - 


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Um Luxo por Semana: Tempo

Já falei mais de uma vez aqui sobre o tempo. Ele parece ter se tornado um dos bens mais preciosos e mais escassos que o ser humano pode possuir e acredito que em grande parte por culpa do próprio ser humano. Vivemos num ritmo frenético, sempre cheios de compromissos e o pior é que muitas pessoas se orgulham disso, como se ter uma agenda cheia fosse sinônimo de alguma coisa. Tem gente que chega a marcar na agenda um horário para ter "tempo livre"!

Eu, que sempre gostei de realizar várias atividades ao mesmo tempo, comecei a rever meus conceitos depois que minha filha nasceu. Para manter minha sanidade mental, continuo fazendo várias coisas, mas durante a semana, quando minha filhota chega em casa largo o que estou fazendo para ficar com ela até a ora dela dormir. Não importa se vai demorar quinze minutos ou três horas para chegar a hora dela ir para a cama, importa a qualidade do tempo que passo com ela, que também é um tempo meu, que tiro para reabastecer de energia corpo e alma. 

E foi graças a esses momentos - às vezes pequenos, às vezes nem tanto - que aprendi a também aproveitar outros instantes, a fazer deles pequenos luxos, a aproveitar cada segundo disponível para fazer algo que me dê prazer. Foi o que fiz no fim de semana que passou: fui logo cedo com a minha irmã e minha filhota até a floricultura, comprei algumas mudas de temperos e de flores e à tarde dei a todos eles uma nova casa, em vasos maiores, em terra fofa e adubada. Aproveitei também para limpar e adubar os vasos que andaram abandonados nas últimas semanas, usei os pequenos vasinhos das mudas compradas para semear alface, mostarda, pimenta e tomates que, assim que brotarem e ganharem um tamanho razoável, serão devidamente transplantados para floreiras espaçosas. E fiz tudo isso com a minha filhota do meu lado, acompanhada por uma mamadeira de suco, ora sentadinha na cadeira do meu lado olhando curiosa o que eu fazia, ora explorando o quintal à procura de algo para brincar.


O resultado desse luxo da semana? Vasinhos novos para enfeitar a casa e lembranças inesquecíveis para enfeitar minha memória. 


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Esmalte da Semana: Cinza Super - Impala

A primavera já chegou e parece já ter ido embora para dar lugar a um verão quente e abafado. Sei que até ontem estava reclamando do frio e hoje reclamo do calor, mas vamos combinar: a primavera amena poderia nos dar pelo menos a chance de curti-la um pouquinho, né? 

Como contraponto a esse calor todo e às cores quentes que usei nas últimas semanas, resolvi partir para uma cor fria e mais sóbria e o escolhido foi o Cinza Super da Impala. Ele é um dos integrantes da recém lançada coleção Color Force, que conta com quatro cores e uma base primer, todos com ingredientes como D-Pantenol,  queratina e óleo de macadâmia e promete restabelecer a estrutura das unhas e torna-las mais resistentes e elásticas. Nada melhor que um esmalte lindo e que ainda ajuda a cuidar da saúde das unhas!


Como disse, o Cinza Super é lindo.  É um cinza intenso, cremoso e levemente azulado. Na primeira camada ele fica transparente, mas na segunda a cobertura fica perfeita. Sua aplicação é extremamente fácil devido à sua textura mais "rala" e a limpeza da pele é mais tranquila ainda. Não usei a base primer, mas uma base comum e mesmo assim o resultado merece nota dez.

Apesar de ser uma cor mais fria, o Cinza Super é tão sóbrio que combina muito bem com todas as cores das estações mais quentes e já estou pensando em outras possibilidades de uso, como por exemplo com francesinha ou filha única. Certamente durante a temporada primavera-verão, ele aparecerá mais vezes por aqui!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Acabei de Ler: Uma História de Amor

Este livro não é nenhum lançamento nem é absolutamente um daqueles que se enquadraria hoje no rótulo de best sellers. Compra-lo em livrarias é quase impossível, mas com um pouco de sorte, talvez algum sebo ainda esconda um ou outro exemplar, como esse que eu peguei emprestado da minha irmã. Já foi lido por milhões de pessoas e quem sabe até por você, pessoa que está lendo o presente post.

É um livro bem fininho e seu enredo é fascinante de tão simples: o moço de família rica apaixona-se pela moça de família humilde e, apesar da opinião do pai dele, casam-se. O livro é tão curto que é uma tarefa árdua falar mais sobre seu conteúdo, pois corre-se o risco de contar o livro inteiro, inclusive seu final. É uma literatura completamente diferente do que tenho lido ultimamente, com o protagonista - Oliver Barret IV - contando os fatos sempre na primeira pessoa, como num diário, onde os acontecimentos são narrados em sequencia cronológica, dia após dia. É tudo muito simples e mesmo assim consegue ser intenso e capturar tanto a atenção do leitor que não é impossível lê-lo de uma vez só. É um recorte claro da vida dos personagens que representa talvez o período mais importante de suas vidas, onde o que conta é o presente. O passado existe, deu origem a essas pessoas, mas não precisa ser necessariamente revirado e o futuro... Bem, no futuro ninguém sabe o que acontecerá, pois o livro termina justamente quando se encerra essa fase da vida de Oliver e Jennifer. Não ficam brechas, nem caminhos abertos, nem pontas de estória soltas, pois o livro tem um começo, um meio e um fim claríssimos. Um pouco desse futuro foi contado em A História de Oliver, que li há muito anos e que pretendo reler, entusiasmada pela leitura de Uma História de Amor.


Depois que terminei de ler o livro fui procurar mais informações sobre obra e autor e fiquei impressionada ao saber que Love Story foi escrito no comecinho dos anos 70 por um jovem Erich Segal, que na época tinha apenas 32 anos. Em um momento de libertação, de reviravoltas políticas, de liberdade sexual, de discursos apaixonados, Segal escreve um livro que exala amor em todas as suas páginas, do começo ao fim. E que fim! Diferente de todos os clichês da época, mas que não vou contar para não estragar a leitura daqueles que porventura se interessarem.

Ah! Informação adicional: o livro deu origem a um filme com o mesmo nome, que ainda não vi, com Ryan O'Neal no papel do personagem principal e o sucesso das duas obras deu a seu autor fama e dinheiro. A História de Oliver também foi filmada, mas não obteve tanto sucesso quanto Love Story, que arrebanhou uma legião de fãs apaixonados por ele e por sua trilha-sonora, cuja música principal pode ser ouvida clicando aqui.


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Esmalte da Semana: Amarração para o Amor - Risqué

A primavera resolveu finalmente dar o ar da sua graça e os dias ensolarados estão resistindo, apesar de nuvens teimosas continuarem querendo aparecer por aqui. Em contraste com o esmalte da semana passada - o Catavento - eu ia passar um branquinho, mas ao ver o sol e as flores no meu jardim não resisti: achei que colocar mais cor nas unhas poderia ser uma boa opção para celebrar a chegada da nova estação, mesmo que com quase um mês de atraso!
A cor escolhida foi o Amarração para o Amor. Ele faz parte da linha Brasil com Fé, recém lançada pela Risqué e cujas cores - e nomes - tem tudo a ver com o Brasil. Vale aqui lembrar que a marca vem homenageando o Brasil em suas últimas coleções e esse tributo tem dado muito certo, na minha opinião. Com cores tão lindas a minha vontade era ter todos os vidrinhos na minha maleta, mas ainda não consegui realizar essa vontade, um pouco porque as perfumarias daqui tem algumas limitações e as coleções parecem nunca chegar completas, e um tanto por acomodação minha que poderia comprá-los via internet. Enfim...
Como estava dizendo, o escolhido da semana foi o Amarração para o Amor, dessa vez pela cor e não pelo nome, embora prevenir nunca seja demais, né?

Quando vi o vidrinho, achei que na unha ele ficaria um tanto rosa fluorescente, mas quando vi o resultado final, amei! O tom dele é um fúcsia intenso, muito mais profundo do que o vidrinho mostra. Ele fica charmoso sem ser sóbrio demais, colorido mas sem muita extravagância e justamente por isso se dá bem com vários tipos e várias cores de roupas, desde o terninho preto básico - que ganha um toque extra com esse esmalte - passando por uma combinação descontraída como jeans e blusinha, até uma produção mais sofisticada para sair à noite. Falo porque testei todas as opções e todas funcionaram muito bem! É um esmalte perfeito para quem quer sair da linha "vai bem com tudo" branquinho-vermelho-marrom. E não são só esses os pontos a favor: eu passei duas camadas, mas na primeira a cobertura já é muito boa, o acabamento é super brilhante, sem necessidade de top coat, ele seca rapidinho e ainda dura muito! Ele só não serve cafezinho, mas não dá para querer tudo na vida!
Pois bem: mais um para a minha lista de queridinhos. Agora só me resta correr atrás do resto da coleção para saber se os outros esmaltes são tão bons quanto esse. Aguardem!


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Acabei de Ler: Cinquenta Tons de Cinza

Já acabei de ler esse livro faz um tempo, mas acho que ainda estava digerindo-o, pensando se valeria a pena escrever sobre ele aqui no blog. No fim, disse a mim mesma: "Porque não? Às vezes a vida precisa de livros dos quais não gostamos."
Voltando um passo para trás, explico que eu sempre tive preconceito com os best sellers do momento. Aqueles livros que estão na porta de todas as livrarias formando espirais e pirâmides. Aqueles dos quais todos mundo fala e você, que não o leu, fica com cara de ponto de interrogação. Para dar uma ideia, acabei comprando o meu exemplar de "O Código da Vinci" convencida por uma amiga, numa feira do livro, com 50% de desconto algo como um ano depois do lançamento. Prefiro esperar um tempo, esperar a poeira baixar, tentar descobrir algo a mais a respeito do volume e se o que eu encontrar me despertar qualquer curiosidade, encaro a leitura. Muitas vezes acabo me surpreendendo e tendo que rever minha opinião e quando isso acontece, fico imensamente agradecida por ter dado o braço a torcer.
Com "Cinquenta Tons de Cinza" o começo não foi diferente. A maioria das mulheres que conheço falava do livro, cochichando, como se estivéssemos na Idade Média e o livro fosse algo proibido. Algumas casadas então falavam do livro como se estivessem traindo o marido. Os comentários gerais me deram a entender que era um livro de sexo. Não um livro erótico, provocativo, instigante. Não. De sexo. Não era absolutamente por puritanismo minha resistência, mas sim pelo tom medieval com que todas as mulheres falavam do assunto do livro. Decidida a não lê-lo, assumi as consequências de ser tratada como uma leitora-fora-de-moda até o dia em que minha irmã me garantiu que o livro não era só de sexo, que tinha questões psicológicas envolvidas e que eu deveria encarar, nem que fosse para ter mais argumentos para criticar depois. Geralmente gosto bastante dos livros que ela me indica, por isso topei. 

Li a versão em italiano e, como não conheço a versão em português, não consegui decifrar se as frases curtas, truncadas, do tipo "três palavras e ponto", daquelas que parecem degraus de um passo e meio, eram falhas de tradução ou característica da autora. Mas essa característica, independente de sua origem, só contribuiu para que eu não gostasse do que estava lendo. Mesmo assim banquei a orgulhosa e fui em frente, decidida a chegar até o fim. Para isso tive que conviver com personagens estereotipados que se alternavam na tarefa de me irritar, ora com seus complexos de adolescente virgem, mesmo não sendo mais adolescente, ora com sua mania de manipulação e controle, com aquele perfume de "eu sou lindo e maravilhoso como você nenhum outro homem na galáxia e por isso todas as mulheres fazem o que eu quero", ora juntos fazendo exatamente aquilo que "o lindo" queria fazer. 
Em um determinado momento do livro o fator sentimento começa a aparecer, bem como alguns fantasmas do passado começam a ser sutilmente introduzidos - mas não explicados - e nenhum dos dois personagens centrais sabe o que fazer com isso. Ele, por ser um dominador convicto, parece que nunca precisou lidar com sentimentos nem com questionamentos externos, mas apenas com suas questões interiores, que ele insiste em reprimir. Ela é a dominada, não apenas por ele mas por suas próprias fraquezas, por sua curiosidade e porque não - na minha modesta opinião - por aquilo que me parece um complexo de inferioridade ainda forte em muitas mulheres (infelizmente) que insiste em dizer que "um deus grego como esse jamais olhará para mim de novo se eu não fizer tudo o que ele quer". E quando as coisas estão prestes a dar uma virada... o livro acaba. Quer dizer, não acaba, porque na última página está escrito com todas as letras que se você quer saber o destino dos personagens, deve ler "Cinquenta tons mai escuros" e depois "Cinquenta tons de liberdade". E eu, que achava que eram três livros independentes, fiquei no mínimo enfurecida por ter chegado ao fim e descobrir que o fim não estava ali, que aquele era apenas o primeiro da trilogia, sabiamente editada com três títulos diferentes, sem indicação de número de volume. 
Não sou psicóloga e não vou me aventurar mais profundamente em análises sem embasamento teórico, mas meu repertório de leiga me deixou um gosto amargo na boca depois da leitura deste livro. Um gosto de violência e de submissão, onde o sentimento parece entrar apenas para aliviar e justificar - no sentido ruim da palavra - os fatos. Além do mais é um gênero literário - ao qual não consigo atribuir um nome - que não me agrada absolutamente, com sua avalanche de pontos e parágrafos e uma certa restrição de vocabulário, já que fique com a impressão que palavras demais se repetiam o tempo todo. 
Pois bem, eu encarei o livro conforme a sugestão da minha irmã e, como pode ser percebido, acabei ganhando mais argumentos para criticá-lo. Uma amiga psicóloga, quando numa bela tarde conversávamos a respeito, me disse que concordava com todas as minhas críticas mas que seria interessante que eu lesse os outros dois volumes. Ainda não sei se vou topar. Se isso acontecer, certamente não será logo, considerando a pilha de livros novos que ainda aguardam minha leitura, mas certamente a experiência será descrita aqui no blog, mesmo que mais uma vez negativa. Afinal, não é só de livros bons que a vida precisa!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Esmalte da Semana: Catavento - Impala

Confesso que comprei esse esmalte um pouco por acaso, porque a cor me chamou muito a atenção. Só depois fui olhar para o nome dele: Catavento. O nome Catavento me lembra a minha infância, as férias da escola e meu avô me ajudando a montar os cataventos com papel colorido. Já não lembro como se montam esses brinquedos fascinantes, mas as recordações daqueles momentos certamente continuarão aqui presentes. Essa estória nada tem a ver com esmaltes, mas o Dia das Crianças acabou de passar e justamente por causa dessa estória achei esse esmalte perfeito para essa data!
Ele faz parte da coleção Nuvens de Cor, da Impala, que acabou de ser lançada para a primavera.  E quando fui pesquisar descobri que a minha associação entre lembranças de infância e esse esmalte não é só coisa da minha cabeça. O release oficial da marca afirma: Catavento: um brinquedo clássico que expressa  liberdade e o prazer de ser criança." Viu?
É uma cor que tem tudo a ver com o ar livre, com o brilho do sol na primavera, um vermelho mais aberto, brilhante, com um toque levemente rosado, super feminino. O acabamento é cremoso, mas para conseguir todo seu efeito são necessárias duas demãos pois ele é levemente transparente. A aplicação é extremamente fácil e a limpeza também, características que fazem os esmaltes da Impala ganhar meus elogios.

Pelas bandas de cá os sopros de ventania que fazem os cataventos rodarem já chegaram. Agora só falta mesmo é o sol da primavera se firmar por aqui, para que possamos brincar ao ar livre sem medo do tempo virar!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lá da horta: macarrão com salsinha

Minha horta, apesar de modesta, está dando sus bons frutos. A colheita dessa vez foi de salsinha. Um maço generoso de folhas de um verde intenso, cheirosas, perfeitas para o tempero de macarrão vapt-vupt aprendido com a mamãe.
Essa não é bem uma receita: é uma daquelas misturas que fazem parte das minhas lembranças de infância, quando minha mãe temperava o macarrão numa tigela que também servia de saladeira. Ela enchia os pratos dela, meu e da minha irmã e meu pai, que na época gostava de comer direto desse recipiente, acabava ficando com a maior parte do molho - que por mais que mamãe mexesse o macarrão, insistia em se depositar no fundo do pote.
Para preparar essa iguaria, basta colocar um bom tanto de água salgada para ferver, onde o macarrão será cozido. Para esse tipo de molho é melhor escolher entre os vários tipos de "massas curtas", como fusilli, penne ou gravatinhas, mas se só tiver espaguete em casa, não se acanhe, pois fica bom também.
O tempo de cozimento da massa é mais que o suficiente para preparar os outros ingredientes: picar um maço de salsinha, cortar em cubinhos um bom tanto de manteiga (margarina nem pensar!!), ralar um bom tanto de queijo parmesão e misturar tudo numa tigela funda na qual também caiba o macarrão que, quando o macarrão estiver al dente, deve ser escorrido mas sem deixá-lo secar totalmente e colocado ainda quente sobre os outros ingredientes.

 Eu, por pura preguiça e teimosia, não misturei os ingredientes antes de jogar o macarrão e isso fez com que o queijo derretesse em bloco, tornando mais difícil sua distribuição. Para evitar esse tipo de incidente, basta misturar a manteiga, o queijo e a salsinha até formar uma pasta, e só então acrescentar o macarrão. Isso garantirá que os ingredientes abracem de maneira uniforme a massa. Lembro que minha mãe também acrescentava alho cru amassado, mas maridinho não gosta de lembrar do prato durante uma semana e por isso retirei esse ingrediente do preparo.

O resultado? Marido dizendo: "Nossa, amor, que delícia esse macarrão!! Porque você não o prepara mais vezes?". Não preciso dizer mais nada.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Viajar com bebê: o que levar?

Faz um bom tempo que este blog está sem receber nenhum novo texto, um pouco por falta de organização da minha parte e muito por falta de tempo causada por um grande volume de trabalho, alguns tropeços com a saúde e mudanças das quais devo falar em breve. Mas aqui estou eu novamente e volto logo com um post sobre organização!
Já falei aqui que eu adoro fazer listas e acho que não foi uma única vez. Adoro mais ainda quando a lista está toda riscada, cheia de "ok", sinal de que a tarefa foi cumprida. Algumas pessoas acham que sou neurótica por usar tanto essa ferramenta. Posso até ser, mas essa minha neurose me dá uma tranquilidade inimaginável, sobretudo quando tenho pouco tempo para fazer alguma coisa e o nervosismo gerado pela situação certamente me levaria a esquecer algo, não fossem minhas listinhas adoradas. 
Foi assim quando viajamos para Holambra, há pouco mais de um mês. Como disse no último post, foi nossa primeira viagem com a pequena e com uma criança de um ano, não podia me dar ao luxo de esquecer alguma coisa em casa. Também não seria legal perder tempo procurando farmácias e lojas de artigos para bebês num fim de semana de descanso, né? Por isso, antes de começar a arrumar a mala, tratei de fazer uma lista com tudo aquilo que precisaríamos levar para a pequena, valendo-me para tanto não só da minha experiência mas de um bom passeio por páginas na internet. Encontrei muitas listas, de diversos tamanhos, com diversas orientações sobretudo muitas repetidas, o que dificultou muito identificar quais os verdadeiros autores das páginas. Para não cometer injustiças - e porque elaborei uma lista adaptada à realidade da minha filhota - prefiro não linkar o material que encontrei.
Antes de mais nada tratei de manda um e-mail para o hotel escolhido para saber se eles tinham um berço disponível porque não temos um berço de acampamento e nem caberia um no nosso carro. Eles me responderam que até tinham, mas não estava em bom estado, e que de qualquer modo no quarto havia duas camas. Eu e maridinho optamos então por juntar as camas, colocar a pequena para dormir conosco e deu super certo!
Outra coisa importante era saber se a cozinha do hotel funcionava 24 horas por dia e se podíamos contar com ela para aquecer o leite caso precisássemos. Mais uma resposta positiva.
Como disse, montei a lista do que levar e fiz um apanhado pensando no que eu realmente uso no dia-a-dia, evitando assim carregar peso e volume a toa. Ainda assim devo dizer que muitas das coisas que levei acabei não usando (como boa parte das roupas e o termômetro), mas sou daquelas pessoas que acreditam piamente que uma mulher prevenida vale por duas, sobretudo se ela for mãe de uma bebê de um aninho!
A minha lista, para três dias de passeio, considerando previsões meteorológicas instáveis, ficou assim:

  • 06 calças, 06 camisetas e 03 blusas de frio - usei dois terços dessa quantidade, mas lembro que é impossível prever o quanto uma criança pode se sujar
  • 01 pacote de fraldas dia e 01 pacote de lencinhos umedecidos - preferi levar logo um fechado de cada do que ficar fazendo contas
  • pomada para prevenir assaduras - está sempre junto com as fraldas
  • fraldas de pano - várias, não ocupam espaço e são úteis em várias ocasiões 
  • 02 mamadeiras uma para leite e outra para água e suco
  • 01 lata de leite em pó - assim como para as fraldas, preferi  pecar por excesso
  • loção repelente e protetor solar - mosquitos e raios de sol podem estragar passeios!
  • cobertor e travesseirinho - levados por pura precaução, pelo "cheirinho", mas no nosso caso sequer foram usados
  • toalha - daquelas forradas com tecido de fralda, que não arranha a pele do bebê e que hotéis não costumam disponibilizar
  • shampoo, sabonete e pente
  • termômetro e antitérmico (receitado pelo pediatra) - nunca se sabe quando a temperatura de um bebê pode subir, ainda mais numa viagem
  • soro para o nariz - com o tempo seco como estava, é indispensável
  • sandálias, tênis e meias - a pequena estava dando seus primeiros passinhos!
  • brinquedos variados - muito úteis quando voltávamos para o hotel. Criança sem brinquedo vai procurar algo para se divertir até encontrar...
  • frutas e biscoitos - optei por biscoitos de polvilho, que a pequena adora acho que mais pelo croc-croc na hora de morder do que pelo sabor e por bananas, que a pequena devora segurando com as mãos (sempre com supervisão!).
  • carrinho de bebê - esse é o item que mais ocupa espaço, mas é indispensável para os passeios.
  • comidinha pronta - Sim, optei por levar dois potes com comidinha pronta numa bolsa térmica, com arroz, feijão, cenoura, batata e carne. Achei melhor ter esse trabalho antes de viajar do que contar com comidas de restaurantes, que nem sempre são adequadas para bebês.
Tudo isso foi na mala. Nos passeios, sempre levávamos uma mochila com água, mamadeira, fraldas, trocador, lencinhos e mudas de roupa e o carrinho foi nosso grande aliado para transportar não so a baby mas também seus pertences.

Além disso é importantíssimo não esquecer os documentos: certidão de nascimento, cartão do plano de saúde e cartão nacional de saúde são imprescindíveis!

Essa lista será a minha base para próximos passeios, não sem sofrer a devida revisão todas as vezes. Confesso que dá um pouco de trabalho, mas a tranquilidade de ter tudo à mão mesmo longe de casa compensa o esforço!






sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um Luxo por Semana: Holambra

Esse luxo é daqueles que vale por bastante tempo. Algumas semanas pelo menos. Por isso a demora para a sua publicação e o tamanho desmedido do post!
Tudo começou numa noite de terça-feira, na mesa do jantar. Do nada marido olha pra mim e diz: "Vamos fazer uma viagem?". A mim, que adoro viajar e sobretudo conhecer lugares novos, só restou responder "Sim!!". Só que a viagem não estava programada e, por mais que eu tenha liberdade no escritório onde trabalho e meu marido, que é autônomo, possa tirar alguns dias de folga quando bem entender, um mínimo de organização fazia-se necessária. 
A primeira questão era "para onde ir?". Com uma criança e com um orçamento limitado, não daria para fazer uma viagem intercontinental. Nem internacional. Nem interestadual. Fui então pesquisar algum lugar pertinho para passarmos um fim de semana tranquilo - e baratinho - em família. Qual não foi minha surpresa quando descobri que justo no fim de semana que havíamos escolhido para viajar seria aberta a Expoflora 2013 em Holambra. Não tive dúvidas: falei com marido e o local estava escolhido!
Como não conhecia ninguém que pudesse me dar referências sobre pousadas ou hotéis, tive que confiar nas informações da internet. Procurei em alguns sites confiáveis, escolhi o Parque Hotel Holambra e fiz a reserva via e-mail, não sem o receio que sempre acompanha esse tipo de operação, mesmo quando tomamos todas as precauções possíveis. A chegada foi tensa, porque o hotel fica numa rua de terra e seu luminoso não é visível do asfalto. Só o encontramos graças às indicações de um caminhoneiro gentil. Mas todas as preocupações se dissiparam quando entramos: o pessoal foi muito solícito, o lugar é bacana, simples e honesto, tranquilo e silencioso. Nos instalamos e fomos jantar no Casa Bela, um restaurante encantador com cardápio variado e atendimento nota dez! Eu adoro experimentar pratos típicos do lugar que estou visitando e escolhi um Stampott a la Klass, um filé acompanhado de molho agridoce, três tipos de purê e couve de Bruxelas. Já o marido, mais tradicional, foi se Salmão Grelhado ao molho de Maracujá, com arroz e brócolis gratinado. Delicioso!

No dia seguinte pudemos desfrutar de um singelo mas acolhedor café da manhã no hotel, com direito à companhia dos passarinhos! Depois do café fomos para a Expoflora - sobre a qual eu já havia reunido todas as informações necessárias através do site. No caminho pudemos admirar a cidade de Holambra, com seus vasos de flores no meio da rua, limpa e bem cuidada. Ao chegarmos na feira, compramos o tíquete para o passeio turístico, que nos levou através das ruas holambresas até uma fazenda produtora de flores e foi possível ver o que esse ouro representa para a cidade. Visitamos o moinho dos Povos, andamos pela alameda principal e nos encantamos com  a ausência de muros ao redor dos condomínios. (suspiros...)



 De volta à feira vimos danças e... flores, muitas flores! Ficamos impressionados com a organização do evento, que coloca a disposição até um espaço exclusivo para os bebês, com cadeirões, fraldários e uma salinha para descansar. Visitamos a exposição de paisagismo - momento viagem-a-trabalho - e, já no fim da tarde e ultra cansados - fomos ver a famosa Chuva de Pétalas. Dizem que se você conseguir pegar uma pétala no ar, pode exprimir um desejo que ele certamente será realizado e eu, incentivada pelo marido, encarei a multidão (não é exagero) e consegui agarrar minha pétala!

Felizes com o dia - e com a pétala devidamente guardada - voltamos para o hotel para descansar e encarar a viagem de volta no dia seguinte. Mas não deixamos Holambra sem antes tirar muitas fotos na Lagoa da Praça Vitória Régia, almoçar no restaurante do Clube Fazenda Ribeirão e comer uma perfeita sobremesa na confeitaria Zoet en Zout - ou Confeitaria do Lago. Impossível não se encantar comendo um doce de chantilly com essência de flor de laranja ou chocolate com laranja, ainda mais diante de uma paisagem como a proporcionada pela lagoa.
Para encerrar o passeio, uma parada na rua turística, onde está localizado o restaurante Casa Bela do qual falei antes. À noite o lugar já é lindo, mas durante o dia,com o sol fazendo suas cores brilhar, a rua ganha um charme todo especial.

A volta para casa sempre me dá uma sensação de conforto, de retorno ao lar, mas Holambra é uma cidade que deixou saudades e boas lembranças. Sobretudo me deixou aquele sentimento estranho de querer para a cidade onde moro todas as coisas boas que lá existem: a beleza, a limpeza, a organização, a segurança. Se um dia vamos conseguir, isso não sei. Por enquanto começo fazendo a minha parte: casa arrumada, calçada limpa e jardim florido. Dizem que o exemplo inspira!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Que venha a Primavera!

A primavera começou há poucos dias e meu jardim já dá os primeiros sinais de renascimento após um período relativamente longo de montanha russa meteorológica: os dias ensolarados e algumas chuvas, que substituíram semanas ora geladas e secas ora quentes e áridas do inverno, reavivaram o verde das folhagens e contribuíram para que azaleias, jasmins e ipomeias nos dessem suas flores literalmente da noite para o dia.
No hemisfério Norte a primavera é vista com imensa euforia, visto que a chegada da nova estação, ensolarada e colorida, coloca um ponto final a uma longa sequência de dias frios e escuros, as plantas que perderam todas as suas folhas começam a apresentar novos brotos e os campos passam do marrom ao verde em questão de dias. Não vejo essa ideia de recomeço sendo encarada de maneira tão forte no Brasil porque aqui, pelo menos na região Sudeste, as estações não são tão bem definidas quanto lá e nossa terra e nosso clima fazem com que tenhamos flores praticamente o ano todo.




Na Europa, onde as quatro estações ainda são reconhecíveis, é de costume, assim que o sol começa a brilhar mais forte, fazer a chamada "limpeza de primavera": trocar o guarda-roupa de inverno pelo de verão, lavar e ensacar casacos, cobertores e edredons, lavar as cortinas, fazer uma faxina ampla e demorada na casa. E eu resolvi voltar às origens e abraçar a tradição e encarar essa tarefa. Ver esse florescer todo no meu jardim me faz pensar nessa ideia de um ciclo que se encerra e outro que começa. E não é à toa. Sementes que plantei estão começando a dar bons frutos e com eles novas perspectivas se abriram. Agora é o momento de aproveitar e destralhar a casa, tirar do caminho toda (ou quase toda) a tralha que juntei e que atrapalha o bom andamento das coisas e a boa ocupação dos espaços. Preciso repensar em tudo que acumulei e nas coisas que realmente são necessárias, naquilo que deve ser guardado, doado, vendido ou simplesmente jogado fora.
Como boa maníaca por listas e organização, já estou trabalhando nesse projeto e certamente muitas novidades virão, acompanhando os dias de sol e céu azul que a meteorologia e meu coração dizem que virão.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Uma salada de orgulho!

Segunda-feira à noite fez um calor inimaginável, abafado, preanunciando chuvas que viriam fortes, mas não tanto quanto o vento que as trouxe. O calor impensável para o fim do inverno, associado a uma preguiça majestosa, reduzia drasticamente a minha capacidade de pensar no que preparar para o jantar. Não queria nada que desse muito trabalho nem que sujasse muita louça, muito menos algo quente. Para aumentar a dificuldade de escolha o marido voltaria tarde do trabalho e algo de mais difícil digestão estava completamente fora de cogitação. 
Lembrei então da minha horta, onde uma linda e verdinha rúcula aguardava o momento certo para ser saboreada. De tesoura em punho, lá fui eu escolher e cortar as folhas, cheia de orgulho da minha primeira colheita. Uma vez lavadas, as folhas se juntaram a um punhado de tomatinhos grape, cinco mini pepinos fatiados bem fininhos, dois ovos cozidos picadinhos, azeitonas fatiadas, algumas colheres de milho em lata. 


Não contente, ainda acrescentei duas sardinhas em lata. Temperei um um bom tanto de azeite, sal e suco de meio limão siciliano que andava de um lado para outro na minha geladeira.


Mas o melhor tempero foi poder saborear uma salada feita com a rúcula que cresceu na horta que eu e maridinho plantamos e cuidamos com tanto esmero, regando-a religiosamente a cada dois dias para não deixar que o tempo seco acabasse com o nosso trabalho, tirando as ervas daninhas que insistiam (e ainda insistem) em tentar tomar o espaço das nossas plantinhas. 
Estamos agora aguardando que as flores amarelinhas do tomateiro se transformem em lindos e vermelhos frutos, para poder colhê-los e transforma-los em grandes companheiros da rúcula na salada. Os morangos para a sobremesa já estão prontos!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Unhas da Semana: Figo - Impala

Há fins de semana em que ficamos loucamente procurando algo para fazer que não seja ficar em casa assistindo TV. Em outros tudo o que queremos é descansar mas tudo parece acontecer: a faxineira, que limpa seu lar a cada duas semanas, já fez o serviço semana passada e essa semana é a vez da dona da casa; o cunhado faz aniversário, vai ter festinha no sábado à noite e você, claro, não conseguiu comprar o presente ainda; no domingo vai ter almoço na casa da sua mãe que vai fazer aquele prato especial; mas no domingo também vai ter almoço na casa de uma querida para comemorar o aniversário dela, para quem também, claro, você ainda não comprou o presente; e para terminar no sábado é aniversário do seu padrinho querido, que acabou de operar o ombro, carece de uma visitinha e para quem você, claro, não comprou presente ainda. Moral: sábado de manhã na correria para comprar os presentes, sábado à tarde fazendo faxina e sábado à noite festa. Eis que bate o pânico: com faxina e festa no mesmo dia, como ficam as unhas? E aí você agradece a si mesma por fazer as unhas toda semana, porque com experiência e cutícula reduzida, tudo fica mais fácil.
E então porque não arriscar e tentar passar um tom de roxo ou de vermelho em tempo de pit-stop de Fórmula 1? Foi o que eu fiz: escolho o Figo, da Impala, uma cor que eu adoro e que combinava super bem com o vestido verde sálvia e os brincos pendentes escolhidos para a festa. 


Ele faz parte da coleção Impala Novo 70, lançada pela marca em 2011. É um tom que se aproxima do ameixa, só que um pouco mais rosado. A textura é ótima, de fácil aplicação, e os pincéis da Impala merecem elogios, pelo menos para mim. Ao contrário de outros esmaltes desse tom, não é muito pigmentado e duas camadas são bem vindas. Se eu tivesse tempo, teria certamente passado uma terceira para dar mais intensidade à cor, mas certamente não secaria completamente antes que eu encostasse a unha em algum lugar e estragasse todo o serviço feito.  O vidrinho já está pela metade, porque é uma daquelas cores lindas que a gente não se cansa de usar. 


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Um Luxo por Semana #4: Livros, Livros, Livros!

Quando eu estava na 3ª série, uma professora substituta resolveu levar a turma para a biblioteca e pediu para cada aluno pegar um livro, levá-lo para casa e devolvê-lo na semana seguinte. Ela não fazia ideia da chavinha que estava sendo acionada na minha cabecinha... Nascia naquele momento a minha grande, enorme, imensa paixão pela leitura. 
A paixão, contudo, não se resume apenas ao ato de ler, mas estende-se aos livros como objetos colecionáveis e, junto com o amor pelos livros, cresceu também a vontade de ter uma biblioteca em casa. Ou será de morar em uma biblioteca? Bem, ainda estou longe de poder considerar meu acervo uma Biblioteca com "B" maiúsculo, mas garanto que isso é apenas uma questão de tempo e de dinheiro. Tenho livros espalhados pela casa inteira, na sala, no quarto, na cozinha, no quarto da pequena. As estantes estão ficando pequenas para tantos volumes. Só me falta ocupar o banheiro e a área de serviço com eles, mas talvez (disse talvez!) isso fique um pouco exagerado e algo me diz que maridinho não ia curtir muito a ideia.  
Apesar da opinião do Bem e do iminente colapso das prateleiras, resisto mais a uma liquidação de roupas e sapatos do que à compra de livros, mesmo que eles não estejam em promoção. Se encontro os queridinhos com um bom preço na internet, aiaiai. E quando minha irmãzinha resolve, na mesma semana da compra pela rede com descontos, me convidar para visitar um sebo, o resultado dá LUXO da Semana! Isso mesmo, LUXO. Porque a quantidade de livros que entraram para a minha coleção merece letras bem grandes. 
Em primeiro lugar devo dizer que a ida ao sebo foi uma delícia, primeiro porque fui com a segunda filha mais linda dos meus queridos pais, que é declaradamente a minha melhor companheira para esse tipo de loucurinha e segundo porque dá para imaginar os pulinhos (mentais) de alegria que dei na hora em que entrei num lugar cheio de livros, né?



Não consegui tirar muitas fotos e essas não dão a noção do que o sebo oferece. Ele está instalado numa casa antiga, daquelas com pé-direito alto, piso de madeira e portas dos quartos de duas folhas, e o charme dos livros, organizados por assunto e por ordem alfabética de sobrenome de autores e mantidos em ótimas condições apesar de usados, só é ressaltado por esse cenário. Por causa do tempo curto (fomos na hora do almoço) e do orçamento contido, limitamo-nos às salas de literatura estrangeira e de literatura brasileira e dessas duas salas foram 4 volumes para o meu acervo:

1. Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach


2. O vendedor de sonhos - Augusto Cury


3. A garota que não sabia ler - John Harding

4. O garoto da casa ao lado - Meg Cbbot



Com exceção de Fernão Capelo Gaivota, que eu queria ter na minha estante desde o colegial, os títulos acima foram levados meio por acaso: fui corrento o indicador pelas costas dos livros e puxei aqueles que de alguma forma chamaram minha atenção, quase como se eles se deslocassem um pouquinho para fora do alinhamento com os outros e sussurrassem: "Leve-me para casa". Tive que atender ao chamado de livros órfãos e dar-lhes um lar.
Como disse no começo, minha coleção foi incrementada também por outros tantos livros comprados no mundo virtual. Estes nada tem de órfãos, mas ninguém merece passar o resto da vida num armazém empoeirado, nem os livros. São todos títulos que eu tinha anotado na minha listinha de desejos para uma futura compra, que acabou sendo menos futura do que eu imaginava.

1. A arte de fazer acontecer - David Allen


2. Como salvar uma hora todos os dias - Michael Heppell


3. Os 7 hábitos das famílias altamente eficazes - Stephen Covey


4. O catolicismo hoje - Luis Felipe Pondé


Já comecei a leitura, e em breve resenhas e mais resenhas serão colocadas aqui no blog e no Skoob. 
Todos os recém-chegados, aqueles em processo de leitura e aqueles ainda não, estão aguardando que o devido lugar seja encontrado para eles na minha casa. Por enquanto aguardam todos juntinhos empilhados no meu criado-mudo e meu marido já olha para eles com um certo ar de desprezo (ou será ciúmes?) toda vez que entra no quarto. Juro que não entendo o porque. 






sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sexta-feira 13.

Sexta-feira 13 é considerado por muitos um dia de azar, daquele em que as pessoas pensam duas vezes antes de sair de casa, tomam uma série de precauções, rezam, jogam sal grosso pelo caminho, dão meia-volta ao ver um gato e, se algo errado acontece, a culpa é logo da combinação dia da semana + dia do mês. Para os italianos, ao contrário, a sexta-feira 13 é um dia de sorte, sendo substituída em seu papel de dia azarado pela sexta 17.
Especificamente para mim, essa tal sexta-feira 13 sempre fora mais um dia do mês, como qualquer outro, nem de sorte exacerbada nem de azar incontrolável. Até o ano passado, quando ela se tornou o dia mais especial em toda a minha vida e do meu marido: o dia do nascimento da nossa filhota. 
Hoje nossa pequena completa 14 meses. Nossa princesa. Nosso sagui. Nosso bebezinho. Nosso suricatinho. Nossa lindeza. Nosso coração. Nosso amor. Nosso mosquitinho. Nossa vida. Nosso melhor projeto. Nossa bênção. Esses são apenas alguns dos adjetivos que já usamos para chamar esse ser tão precioso que veio para mudar a nossa vida e a de mais umas dez pessoas, pelo menos. Ela é a alegria da casa, sempre sorridente, dando tchauzinho e mandando beijos para quem olhar para ela e esboçar um "como ela é fofa". 
Tão pequena, precisando aprender tudo para viver nesse mundo e ao mesmo tempo tão capaz de ensinar tantas coisas. Com ela aprendi a sorrir mais, mesmo às 6 da manhã, depois de uma noite mais curta do que gostaria, com ela esticando os braços querendo brincar. Aprendi o que significa amor incondicional e descobri que esse a gente consegue sentir só mesmo pelos filhos. Aprendi a ter medos tão desmedidos quanto esse amor. Aprendi que a frase "ter filhos é ter um coração batendo fora do corpo" é pura verdade. Aprendi a aproveitar ao máximo cada instante, cada minuto, cada segundo passado ao lado dela. Aprendi a sentir uma alegria que transcende todos os limites a cada "primeiro" dela: o primeiro choro, o primeiro sorriso, a primeira imitação, a primeira vez em que ficou sentadinha sozinha, a primeira vez que ficou em pé, o primeiro, o segundo, o terceiro dentinho, a primeira vez que falou mamãe (isso foi há mais ou menos um mês), os primeiros passos na sala da casa da vó (há duas semanas), a primeira ralada no joelho (exatamente domingo passado). Aprendi a comemorar cada pequena conquista dela com um "Eeeeeee!!!". Aprendi tanto e ainda tenho muito a aprender. 
E assim as sextas-feiras 13, dias azarados para alguns, arrancam sorrisos da minha boca: como poderia ser diferente se esse é o dia em que a minha maior sorte nasceu?

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Acabei de Ler: Anna e o Beijo Francês

"Anna e o Beijo Francês" faz parte daquela coleção de livros que comprei pela internet escolhendo os títulos no blog A Series of Serendipity, da Melina Souza. Aparentemente me pareceu um livo com e para adolescentes, mas gostei da cara dele, resolvi arriscar e coloquei-o no carrinho do site, ainda pensando que poderia achar o livro no mínimo chato. O clássico pensamento de adulta, contudo, precisou ser revisto, porque a leitura foi surpreendente.


Anna, uma garota de 17 anos que sonha em ser crítica de cinema, muda-se dos Estados Unidos para Paris a contragosto, para estudar num colégio interno como seus pais queriam. Ao chegar na escola, faz amizades que serão decisivas para mudar sua visão da vida e da Cidade Luz, que abriga perfeitamente esse enredo. Uma dessas amizades em particular mudará todo o rumo da viagem e da sua vida: o nome dele é Étienne St. Clair, considerado "o amigo de todos". Para ela será... Não posso contar senão estraga o suspense. Para melhorar, a paixão de Anna por filmes pode ser respirada através das páginas, onde estão descritas as visitas que ela faz aos cinemas parisienses e seu profundo conhecimento sobre o assunto.
Stephanie Perkins, a autora, tem um sorriso lindo na foto da aba da capa e esse sorriso diz muito sobre seu jeito de escrever. É uma leitura leve e por isso se torna rápida, daquelas que nos fazem perder a noção do tempo; queremos ler "só mais um pouquinho" e quando nos damos conta, o livro está acabando. Os personagens são intensos, não adolescentes caricaturados e vazios. São pessoas que convivem com conflitos internos e externos, conflitos que poderiam acontecer com qualquer um - adolescente ou não. São personagens criados com uma vida que existia antes do momento narrado pelo livro e acho isso bárbaro numa estória: fiquei pensando se a sra. Perkins não pensa em escrever um livro sobre a vida de St. Clair antes da chegada de Anna em Paris. 


Meus parabéns vão também à editora Novo Conceito, que manteve para a edição brasileira, a mesma capa da primeira edição americana: adorei a ideia do banquinho e da torre, elementos extremamente franceses, mas adorei ainda mais o fato de aparecer apenas o braço do personagem masculino (será ele St. Clair ou um dos outros garotos da escola?), deixando que a mente do leitor viaje para construir o semblante do moço, como deve ser num bom livro.



O cuidado também aparece nos detalhes: as páginas são amarelas, com um bom tamanho de fonte e espaçamento o título aparece no cabeçalho de todas as páginas com a mesma fonte da capa, os números das páginas vem entre arabescos e a torre Eiffel aparece também na lombada do livro. Nas andanças na web vi muitas críticas à capa brasileira e também à sua repetição nas traduções de outros países (por exemplo Espanha, Romênia, República Tcheca, Austrália e Turquia), mas não vejo fundamentos nessas críticas, são apenas questões de gosto - que (na maioria das vezes) não se discute. 
Pelo que andei pesquisando também na web, a autora ruiva com mecha azuis (sim sim, só olhar aqui) também escreveu "Lola e o Garoto da casa ao lado" e em 2013 deve ser lançado seu mais novo livro, "Isla e o felizes para sempre". Pelo que consegui entender ele será lançado em Setembro nos EUA para depois vir para o Brasil. Vou ficar de olho. Por enquanto me resta encontrar "Lola e o Garoto da casa ao lado" num precinho camarada e com ele desligar o abajur bem tarde porque fiquei lendo "só mais um pouquinho".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Esmalte da Semana: Geleia de Pitanga - Risqué

Um fim de semana quente e ensolarado, precedido por uma semana de puro stress, traz consigo a vontade - e a necessidade - de leveza e alegria. E como a semana que se inicia não prevê nenhum compromisso de trabalho que exija trajes mais formais, o Esmalte da Semana reflete essa vontade de rir e brincar que minha tanto quer: Geleia de Pitanga, da Risqué, foi o escolhido. O nome diz tudo: é um esmalte doce e vibrante - como uma geleia - e um pouquinho azedo - como a pitanga. Um alaranjado que de discreto não tem nada!


Ele faz parte da coleção "Brasil por Riqué. Gastronomia", lançada há exatamente um ano, inspirada em sabores bem brasileiros. Quando vi a notícia do lançamento das novas cores no site Unha Bonita, fui logo tratar de conseguir os meus vidrinhos. De todos, o Geleia de Pitanga, junto com o Caipiroska Curaçau (que será apresentado aqui assim que ele for novamente colorir minhas unhas), são as cores que quem me conhece juraria de pés juntos que eu nunca usaria. Confesso que na verdade eu também pensava assim e meu carinho por eles veio como "amor a segunda vista" pois demorei um pouquinho para me acostumar com a corzinha gritante e com a cara de surpresa das pessoas citadas anteriormente. 
Quem olhar as fotos pode se enganar a respeito da cobertura, pois as imagens não conseguem mostrar como ele é transparente: mesmo com duas camadas ainda é possível enxergar a linha da unha. Essa transparência, contudo, não me incomoda nele, pois em momento nenhum um esmalte chamado Geleia pode ter a pretensão de ser cremoso, não é mesmo? A grande vantagem dele é que mesmo sem top coat, justamente por sua textura mais leve, ele brilha bastante. Brilha como esse sol dessa segunda-feira quente e de céu azul que dá início a mais uma semana de trabalho.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Esmalte da Semana: Sapatilha de Miçanga + Pura Luxuria - Risqué

Estou milagrosamente conseguindo manter as unhas compridinhas graças à base fortalecedora da Attivi. Ela é hidratante e tem feito um bem tremendo as minhas unhas, que se mantem, pelo menos até agora, sem quebrar nem escamar tanto. E unhas mais longas merecem uma cor mais intensa: essa semana saiu o rosa para dar espaço ao vermelho, queimado e intenso, do jeito que eu gosto. Para conseguir esse efeito profundo usei uma camada de Sapatilha de Miçanga e uma de Pura Luxuria, ambos da Risqué. O primeiro, embora sozinho fique lindo, é um vermelho mais apagado e não dá o efeito intenso que eu queria. O segundo é um verniz que pessoalmente não gosto de usar sozinho por ter muita transparência, mesmo com duas camadas, e acaba sempre sendo cobertura para algum outro tom de vermelho, como hoje.




As fotos dos vidrinhos pela metade denunciam minha paixão por esses dois esmaltes, mas dessa vez devo dizer que o resultado não alcançou as expectativa. É a primeira vez que misturo esses dois esmaltes e achei que a cor ficou legal, mas eles não se entenderam quando o assunto foi cobertura. Talvez as falhas da aplicação do primeiro esmalte tenham sido ressaltadas pelo segundo, talvez eu tenha feito o serviço com excesso de confiança, talvez eles briguem mesmo entre si, vai saber. Por todos estes “talvez” acho quem em algum momento futuro que vou ter que dar uma segunda chance à misturinha. Por enquanto vou me contentar com o fato de, visto de longe, o conjunto conseguir dar aquela sensação de unha feita que toda mulher adora!
PS: Não consegui tirar foto da base nem encontrar uma imagem decente na net. Fica para um próximo post.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Post de Utilidade Pública: Desaparecimento

Não costumo compartilhar fotos de gente desaparecida no Facebook, porque não gosto de compartilhar coisas das quais não posso comprovar a origem e a veracidade, mas esse caso é diferente. Ágatha Victória Duarte, de 14 anos, é filha de um amigo e desapareceu na sexta feira passada, dia 30 de agosto. Segundo Marco Rogério, seu pai, ele a deixou por volta das 12.30 na porta da escola Dr. Álvaro Guião, em São Carlos, e desde então ele não tem notícias da menina. Segundo as informações, nem para a aula ela chegou a entrar e, na tarde do mesmo dia, ela teria sido vista no centro da cidade acompanhada de uma mulher loira. 


Essa é a Ágatha, junto com seu pai. Peço a todos os que acompanham o blog que compartilhem essa notícia e que, se possível, cada um com sua crença, reze para que ela seja encontrada bem o mais rápido possível. 

Caderno de Leitura #2: Skoob

Como se não bastasse eu fazer um relatório dos livros que li no meu caderno GTD (que mostrei aqui), descobri recentemente uma rede social para arquivar minhas leituras e compartilhá-las com outros loucos por livros como eu. É o Skoob, um site genuinamente brasileiro, existente desde 2009, que conta com cerca de 850 mil usuários e que funciona como uma estante virtual. É possível criar um perfil ou conectar-se através de outras redes, como o Twitter e o Facebook, e compartilhar com os outros usuários informações sobre os livros que você já leu, aquele que está lendo, quais pretende ler e de quais abandonou a leitura, bem como escrever resenhas  e avaliar os livros lidos atribuindo-lhes de uma a cinco estrelas. Clicando na aba "Cortesias", o usuário tem a possibilidade de participar de sorteios: as editoras disponibilizam um determinado número de exemplares de um título para serem sorteados entre os participantes e os ganhadores recebem seu livrinho em casa, enviado diretamente pela editora. O Skoob pede apenas que os ganhadores leiam seus prêmios e compartilhem a resenha no site, de maneira que as editoras também possam ter acesso e assim utilizar a opinião do público para melhorar seu trabalho. O Skoob é mais que uma simples rede social: ele reúne pessoas com a paixão pela leitura em comum e vai além, colocando a disposição não apenas das editoras e dos escritores mas também dos leitores, o feedback dado por aqueles que já leram as obras. 
Fiz meu cadastro há pouco tempo e ainda não cadastrei todos os livros que li, muito menos todos aqueles que ainda quero ler, mas prometi a mim mesma fazer isso em breve. Essa minha demora em inserir as informações deve-se ao fato que apanhei um pouco no começo para lidar com a interface do site, que não foi nem um pouco intuitiva, pelo menos para mim. Talvez seja porque estou acostumada com outros tipos de página, mas fiquei com a sensação de ter de caçar o caminho para chegar à edição do meu perfil, por exemplo. Apesar desse contratempo, achei interessantíssima a proposta e - assim que me habituei com a estrutura de navegação - virei fã. Agora, além do blog, meus livrinhos queridos também terão seu espaço organizado no Skoob. Quem quiser saber mais a respeito deles, é só me seguir clicando aqui. Será um prazer ter a companhia dos leitores do blog nas minhas viagens através das páginas dos livros!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Restos na geladeira? Macarrão chique!

Como boa italiana não resisto a uma massa, mas macarrão é para mim, mais que outra coisa, aquele prato de última hora, que fica pronto rapidinho e que não precisa de muita frescura para ficar gostoso. Tem gente que diz que dá muito trabalho, mas eu acho que é exatamente o contrário: é um prato que em vinte minutos fica pronto e que, com uma pitadinha de criatividade, rende altos elogios! E essa receita é prova cabal do que estou dizendo. Sabe aquela noite em que a geladeira está quase vazia, quando dá a impressão de que nada combina com nada no armário da despensa? Pois foi numa dessas noites que esse pratinho foi criado. Marido elogiou e, modéstia às favas, os elogios foram merecidos, porque ficou saboroso e de encher os olhos! E tem mais: ele ainda acabou com aquele peito de frango assado que sobrara do dia anterior e com aquela caixinha de tomatinhos esquecidos no fundo da gaveta!


Para começar, enquanto a água para cozinhar o macarrão aquecia, cortei ao meio 200 g de tomates tipo grape, coloquei-os num refratário, temperei com um fio de azeite, pimenta do reino, sal e orégano. Aqueci os tomates no microondas, em potência alta, por 3 minutos, até que eles ficaram levemente murchinhos. Esse processo pode ser feito no forno convencional, mas demora um pouquinho mais. Com os tomates prontos, piquei bem fininho um punhado de folhas de salsinha, manjericão e tomilho (todas fresquinhas colhidas da minha horta!!). Coloquei as ervas num refratário onde coubesse também o macarrão, misturei a elas os tomates com o azeite do seu tempero e os restos picadinhos de um peito de frango assado cujas outras partes - mais suculentas e mais atraentes - foram devoradas 24 horas antes. Levei a mistura novamente ao microondas para aquecer, evitando assim quela sensação de macarrão quente com molho gelado.
Quando a água ferveu acrescentei um punhado de sal e meio pacote de macarrão tipo bavette (usei da Barilla) e deixei-o cozinhar até ficar al dente. Depois de uma rápida escorrida misturei os fios de massa achatadinhos ao molho que aguardava no refratário. E aí foi só misturar tudo, acertar o sal e correr para pegar a máquina fotográfica antes que o marido atacasse! 
Foi uma receita extremamente improvisada, mas ficou tão boa que mereceu ganhar uma espacinho no meu caderno de receitas e aqui no blog. Não vejo a hora de ter mais um peito de frango assado dando sopa na geladeira!


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Esmalte da Semana: Marilyn - Impala

As altas temperaturas dessa semana fizeram as plantinhas entender que a estação das flores está praticamente começando e para celebrar a quase primavera dei-me de presente um vaso lindo de petúnia perfumadas e com tonalidades profundas de rosa e roxo. O que isso tem a ver com esmalte? Tudo! A cor que escolhi para essa semana é um pink muito parecido com a flor em questão, perfeito para dias de céu azul e sol brilhante de fim de inverno. O Marilyn faz parte da coleção Divas da Impala, que foi lançada em 2009 e, para minha alegria, continua no mercado (sim, detesto quando a empresa tira de circulação esmaltes lindos!!). 
Apesar da empresa ter lançado esse esmalte há 4 anos, na minha coleção ele chegou há apenas duas semanas e já ganhou um lugar entre aqueles que vão com certeza permanecer nela por muito tempo. É uma cor intensa, um magenta profundo e elegante, uma perfeita para quem gosta de clássicos mas quer fugir um pouco dos vermelhos. Gosto muito dos pincéis da Impala, a textura do esmalte facilita bastante sua aplicação e a limpeza dos cantinhos não causou nenhum transtorno, bem como o tempo de secagem. No entanto uma ressalva precisa ser feita: achei o acabamento do esmalte não tão brilhante quanto esperava, tanto é que fui ler de novo a embalagem para conferir se não havia comprado um esmalte fosco por engano. Isso foi resolvido com a aplicação de uma camada de top coat (eu uso o Intensificador de Brilho e Proteção da Vefic) que deu o brilho que um esmalte chamado Marilyn merece.

A novidade da semana fica por conta da "filha única". Para dar um toque descontraído ao conjunto, usei no anelar uma camada de Marilyn seguida por duas de Glamorous, da coleção Brilliant Glam Impala, um esmalte cereja transparente com brilhos microscópicos em tons de rosa e pequenos glitters pretos. Esse esmalte é bem ralinho e merece um cuidado especial na hora da aplicação porque é mais fácil remover os pontinhos pretos do que acrescentá-los. Não quis arriscar passar mais uma camada pois acho que três camadas de esmalte são mais que suficientes. De qualquer modo, o objetivo foi alcançado: o resultado na unha me lembrou as asas de uma joaninha, insetinho simpático e delicado que tem tudo a ver com a primavera. 

É só uma pena que através das fotos (ainda) não seja possível sentir o perfume que as petúnias exalam.
Gostei dessa ideia de usar as flores como inspiração para os esmaltes e agora que a primavera bate à nossa porta, acho que as plantinhas vão aparecer mais vezes na na sessão "Esmalte da Semana". Muitas cores estão por vir. Aguardem!