UAU. Essa é a única
palavra que, para mim, consegue resumir o conteúdo de Fiquei com o seu número, de Sophie Kinsella. Para quem não a
conhece, Sophie é autora de livros como O
segredo de Emma Corrigan, Samantha
Sweet executiva do lar e da série Becky
Bloom, dos quais já li Delírios de
consumo na 5ª Avenida e A lista de
casamento de Becky Bloom, todos livros engraçados, de leitura leve e
descontraída e que pesaram bastante na decisão da compra de Fiquei com o seu número.
Só que logo nas primeiras páginas
achei que tinha me enganado : a estória de Poppy começa poucas semanas antes de
seu casamento, com a perda de seu anel de noivado (de esmeralda, “na família há
gerações”), com o roubo de seu celular (cujo número ela havia dado a todos aqueles
que poderiam de alguma forma ajudar a encontrar o anel) e com o resgate de um
celular de uma lata de lixo. Esse aparelho resgatado é corporativo e deveria
ser utilizado pela assistente de um dos gerentes de uma grande empresa para
filtrar e encaminhar a este mensagens e e-mails importantes. Poppy resolve
pegar o celular emprestado por apenas alguns dias, mas a protagonista mal podia
imaginar (eu também não) que ela se envolveria até em uma conspiração para
acabar com a reputação do fundador da empresa à qual o celular pertencia.
E mal podia eu imaginar como um
livro que me deu desespero nas primeiras páginas, poderia se tornar tão
profundo e engraçado. Vários personagens pontuam os capítulos, mas é em torno
de Poppy e Sam – o empresário – que quase tudo acontece. Poppy é uma
fisioterapeuta inglesa à voltas com os preparativos de seu casamento, com
sogros intelectuais e insuportáveis, um noivo aparentemente perfeito, uma amiga
legal, outra nem tanto e uma cerimonialista folgada. Sam é um empresário superultramega
ocupado, grosso, estúpido e, na opinião de Poppy, infeliz.
As páginas vão passando e lições
de vida começam a surgir através de situações que tiram os personagens da zona
de conforto e que vão mostrando quão diferentes as leituras da lida podem ser.
Não certas ou erradas. Simplesmente diferentes.
Como o livro termina? Não posso
contar o que está nas últimas páginas, mas posso garantir que se você resolver
lê-lo, no final certamente haverá um sorriso estampado no seu rosto!
Sobre a autora
Madeleine Wickham, ou Sophie Kinsella, nasceu em 12 de dezembro de 1969 em Londres. Antes de escrever livros voltados predominantemente para o público feminino (como Fiquei com o seu número e todos os outros que já citei), ela era jornalista de economia, como sua personagem Becky. Para quem quiser saber mais sobre ela, podem encontrar mais no Facebook e em seu site.
Adoro os livros da Sophie Kinsella, eles são engraçados, o que deixa a leitura muito mais leve, além de um romance bem gostoso.
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